POLÍTICA

Obra do Gasoduto pode começar este ano, diz presidente da Gasmig

Construção do gasoduto Betim-Uberaba pode começar já no 2º semestre deste ano. A previsão é do presidente da Gasmig, Eduardo Andrade, que concedeu entrevista ao JM

Gisele Barcelos
Publicado em 27/03/2015 às 07:47Atualizado em 17/12/2022 às 00:49
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Fot Divulgação

Construção do gasoduto Betim-Uberaba pode começar já no segundo semestre deste ano. A previsão é do presidente da Gasmig, Eduardo Andrade, que concedeu entrevista, por telefone, ao Jornal da Manhã e detalhou o andamento do projeto. O assunto foi tratado ontem também com os deputados estaduais integrantes da Comissão de Minas e Energia.

O dirigente da Gasmig afirma que a equipe técnica já está finalizando o projeto executivo da obra e, em paralelo, foi dado início ao processo de licenciamento ambiental. Segundo ele, as audiências públicas para debater os detalhes do empreendimento serão marcadas em breve. “Acredito ser possível começar no segundo semestre [a execução da obra do gasoduto]”, disse, justificando que a confirmação do cronograma depende da autorização dos órgãos ambientais para início da obra e também da definição sobre o financiamento do duto, orçado em R$1,8 bilhão.

De acordo com o presidente da Gasmig, a data-limite para concluir a implantação do gasoduto é novembro de 2016. A oferta do gás é condição obrigatória para viabilizar a entrada em operação da fábrica de amônia da Petrobras. O dirigente afirma que todo empenho está sendo feito para atender ao calendário. “Temos um prazo arrojado a ser cumprido. Acreditamos que seja possível porque as fases predecessoras à construção e montagem estão em andamento. Isso vai dar celeridade à próxima etapa [a obra]”, acrescenta.

Questionado se o gasoduto Betim-Uberaba está determinado como a solução para abastecimento da planta de amônia ou se ainda existe a possibilidade de trazer o gás de São Paulo, Andrade declara acreditar na alternativa 100% mineira, mas afirma que a decisão final cabe ao governo de Minas juntamente com Cemig. “Somos apenas os executores [do projeto]”, argumenta, também se esquivando de comentários sobre a possibilidade de retomar a parceria com a companhia espanhola GNF para conseguir os recursos necessários para a obra: “É assunto interno da Cemig que transcende nossos limites na Gasmig”.

No encontro com os integrantes da Comissão de Minas e Energia, o presidente da Gasmig ressaltou que o projeto Novo Gás Oeste vai expandir a oferta de gás natural no Centro-Oeste de Minas e no Alto Paranaíba, além do Triângulo Mineiro, contemplando 26 municípios. Também foi apresentado aos parlamentares projeto de extração de gás no Norte de Minas e confirmada a exploração da bacia sedimentar do Rio São Francisco.

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