Vereadores cobram posicionamento da Prefeitura sobre a negociação salarial

A campanha salarial dos servidores municipais de Uberaba foi tema de discussão na Câmara Municipal de Uberaba (CMU). Ainda sem uma data definida para o início das negociações entre a categoria e o Executivo, os parlamentares cobram uma definição para começarem as conversas.

O vereador Marcelo Machado Borges, o Borjão (DEM), apresentou requerimento em que solicita ao prefeito Paulo Piau (PMDB) justamente uma definição para que as negociações comecem. Ele lembrou que a expectativa era que a primeira reunião acontecesse ainda no mês de janeiro.

O presidente do SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba), Luís Carlos dos Santos, recebeu sinalização do gabinete do prefeito quanto à nova agenda. Ainda não foi fechada uma data, mas a expectativa é que até o dia 9 de março uma data seja marcada. O dirigente sindical também cobrou o projeto de lei para fixar a data-base da categoria.

O SSPMU solicita reajuste de 23,23%, sendo 13,23% de recomposição de perdas salariais referente ao período de 2001 a 2014 e 10% de aumento real. Além disso, o sindicato reivindica R$100 de aumento no tíquete-alimentação de R$370 para R$470, abono natalino de R$300 e a conclusão do plano de carreira da categoria.

Também na CMU foi proposto um encontro dos parlamentares com o SSPMU para discutir o projeto de revisão do Plano de Carreira, antes que ele seja enviado à Câmara. A proposta, que é do presidente da Comissão de Assistência aos Servidores Municipais, vereador Ismar Marão (PSB), será encaminhada através de ofício ao secretário de Administração, Marcos Jammal.

A Prefeitura está em fase final de elaboração do projeto que cria o Plano de Carreira para todos os servidores municipais, no entanto, o sindicato da categoria já contestou a falta de informação sobre o assunto. A entidade solicitou cópia da minuta do projeto. A conclusão do Plano de Carreira é um dos pontos de pauta do funcionalismo, destaca o vereador, lembrando que defenderá a votação no Legislativo somente após ampla discussão com a categoria.