Arquivo/JM
Em maio de 2014, Dilma Rousseff, ao lado da presidente da Petrobras e do então ministro das Minas e Energia, lançou a pedra fundamental da fábrica
Não há previsão de paralisação das obras da fábrica de amônia em construção no Distrito Industrial 3 em Uberaba. Garantia é da gerente de imprensa/Comunicação Institucional da Petrobras, Paula Amorim, em resposta a questionamento formulado pelo Jornal da Manhã diante das informações de corte de 25% nos investimentos previstos no plano de negócios da Petrobras para este ano. O anúncio feito esta semana pela estatal trouxe incerteza sobre a continuidade das obras da fábrica na cidade.
A Petrobras decidiu que vai evitar contratar novas dívidas e também desacelerar o ritmo de alguns projetos por causa da crise enfrentada no segmento e dos prejuízos gerados por denúncias de corrupção. Apesar de não ter havido citação oficial sobre a planta de amônia em Uberaba na lista de projetos que serão desacelerados, analistas da imprensa nacional chegaram a mencionar o empreendimento como um dos que poderiam estar comprometidos. A nota encaminhada ontem ao Jornal da Manhã afirma que são improcedentes informações nesse sentido.
A medida anunciada esta semana pela Petrobras deve atingir as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). Já a construção da unidade de fertilizantes em Três Lagoas (MS) já foi paralisada em função do rompimento do contrato com os construtores no fim do ano passado.
Também por meio de nota, a Prefeitura posicionou que a gerência de projetos da Petrobras descartou qualquer prejuízo à obra em Uberaba por conta da situação. No texto, a administração municipal também antecipa que uma visita oficial ao canteiro de obras está sendo programada para entre fevereiro e março, juntamente com equipe da estatal.
“Cronograma [de execução] está adiantado, segundo informações repassadas em Brasília ao prefeito Paulo Piau nesta semana”, continua.
Além disso, a Prefeitura ressalta que está acompanhando toda a movimentação da obra no Distrito Industrial 3, onde 500 pessoas continuam trabalhando normalmente. “Diante disso, o governo municipal está confiante de não que não haverá paralisação nas obras da planta de amônia da Petrobras”, finaliza a nota.