Geração de emprego cai 30% em 2014; PMU comemora 2º lugar

Empregabilidade em Uberaba caiu 30% no ano passado em comparação com o resultado final de 2013. O saldo registrado em 2014 foi de 2.390 empregos, contra 3.426 postos de trabalho no exercício anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Apesar da variação negativa, a Prefeitura comemorou o resultado final de 2014. Em nota, a administração municipal posicionou que Uberaba registrou o segundo maior saldo de empregos no ranking de Minas Gerais.

No texto, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Renato Gomes, avaliou que Uberaba se tornou competitiva por causa da nova política de incentivos oferecidos às empresas interessadas em se instalar na cidade e a medida consolidou a atração de novos empreendimentos. “Enquanto o Brasil amarga um desempenho ruim, Uberaba se destaca. Temos o segundo melhor saldo de empregos do Estado em 2014. O melhor resultado de nossa história”, declarou.

Em números gerais, Uberaba registrou 59.678 contratações em 2014 e 57.288 demissões, fechando o ano com saldo de 2.390 empregos. Os setores de Construção Civil e de Serviços foram os principais responsáveis pelo resultado positivo. Juntos, os dois segmentos mantiveram 2.681 pessoas contratadas. Já a Indústria de

Transformação fechou o ano com déficit de 701 postos de trabalho, pois as demissões ultrapassaram as admissões no período.

Mensal. O relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho aponta que Uberaba teve retração de 2,01% na geração de empregos em dezembro. O total de desligamentos foi maior que as contrações no período e o balanço fechou com a perda de 1.692 vagas no mercado. Com isso, o município despencou da 32ª para 106ª colocação no ranking das 100 cidades mineiras com população acima de 30 mil habitantes. Uberlândia ficou 108ª posição.

Todos os setores demonstraram desaquecimento em dezembro. A Construção Civil foi o setor que mais perdeu postos de trabalho no período, com saldo negativo de 831 vagas. Serviços e Indústria aparecem em seguida, com perda de 353 e 352 postos de trabalho, respectivamente. A Agropecuária e o Comércio também encerraram o mês no vermelho.