Elmar faz avaliação positiva de seus dois mandatos na Casa

Presidente da Câmara de Uberaba até 31 de dezembro deste ano, o vereador Elmar Goulart (SD) diz que chega ao final do segundo mandato à frente da Mesa Diretora contabilizando bons resultados. Eleito para presidir a Casa em 2013 e reeleito em 2014, ele passará o bastão para o colega Luiz Dutra (SD), que toma posse solene hoje e efetivamente a partir de 1º de janeiro de 2015.

Elmar, porém, diz lamentar o fato de não ter conseguido concluir este ano o projeto que trata do plano de carreira dos trabalhadores do Legislativo, demanda apresentada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU). “Queria ter entrado com o plano de cargos e salários pelo menos para tramitação, mas infelizmente não deu tempo”, diz o presidente da Câmara.

Segundo ele, contudo, a Controladoria Geral da Casa trabalha no projeto e deve concluir sua elaboração no início do ano. O texto será encaminhado ao presidente eleito do Legislativo, completa Elmar, ponderando ainda que será seu sucessor o primeiro a aplicar as medidas se elas forem aprovadas em plenário.

De acordo com Elmar, também está em fase de conclusão o estudo técnico e financeiro sobre o impacto do aumento de cadeiras na Câmara de Uberaba, considerando o ajuste de 14 para 19, 21 ou 23 vagas. O estudo, que está sendo feito pela Controladoria, foi solicitado pelo primeiro secretário da Mesa Diretora, João Gilberto Ripposati (PSDB).

Em que pese esse trabalho não ter sido concluído ainda, Elmar adianta que é favorável a 17 cadeiras, mas acatará a decisão da maioria, se a opção for por mais vereadores. A ampliação da representatividade no Legislativo local será novamente debatida numa gestão de Luiz Dutra.

Em 2012, quando a Casa decidiu manter os 14 vereadores, ele presidia a Câmara. Segundo revela, a meta será buscar um número que atenda à cidade. Conforme a população local, superior a 318 mil habitantes, Uberaba pode ter até 23 vereadores. Assim como Elmar já adiantou, Dutra reforça que o ajuste implicará no corte da verba de gabinete e no número de assessores.