POLÍTICA

Montes é eleito presidente de Frente Parlamentar

O deputado federal Marcos Montes (PSD) foi eleito ontem presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária

Renata Gomide
Publicado em 26/11/2014 às 08:48Atualizado em 17/12/2022 às 02:32
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O deputado federal Marcos Montes (PSD) foi eleito ontem presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária para o período 2015/2018, em substituição ao também parlamentar Luís Carlos Heinze (PP/RS). A posse de MM no comando da Frente – da qual atualmente é vice-presidente – está prevista para fevereiro deste ano, logo após o início da vigência da próxima legislatura na Câmara.

Vice-líder do PSD na Casa, Marcos Montes foi reeleito em 2014 e cumprirá o terceiro mandato consecutivo. A Frente que presidirá pelos próximos quatro anos é formada por 205 parlamentares, sendo 191 deputados federais e 14 senadores.

Fundada em 1995 com o nome de Frente Parlamentar da Agricultura, transformada em 2002 em Frente Parlamentar de Apoio à Agropecuária, e, em 2008 denominada Frente Parlamentar da Agropecuária, é considerada uma das mais atuantes e influentes no Congresso Nacional. Entre seus objetivos estão estimular e ampliar as políticas públicas para o desenvolvimento do agronegócio nacional.

Debate. Hoje Marcos Montes presidirá audiência pública na Câmara para debater o Projeto de Lei 3.722/2012, que disciplina normas sobre aquisição, posse, porte e circulação de armas de fogo e munições no Brasil, além de fixar penalidades. A matéria é de autoria do deputado federal Rogério Mendonça (PMDB-SC).

MM preside a comissão especial que analisa a proposição, em sua opinião, “uma das mais complexas em tramitação atualmente, no Congresso Nacional”. O parlamentar lembra que desde o protocolo, em 2012, o PL já provocou debates polêmicos, razão pela qual a sociedade brasileira deve ser ouvida na audiência pública desta quarta.

Em carta aberta dirigida a Marcos Montes e ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), representantes do Movimento Sou da Paz (organização da sociedade civil) e autoridades de segurança pública pediram a rejeição do projeto, que na prática revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/12), aprovado pelo Congresso em 2003.

O pedido de rejeição também é assinado, entre outros, pelo movimento Viva Rio, Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Instituto Igarapé. O debate será realizado a partir de 14h30, no Plenário 11 do Anexo II da Câmara dos Deputados.

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