POLÍTICA

Construtora responsável pela planta de amônia pode estar envolvida no escândalo da Petrobras

A Toyo Setal firmou contrato com a estatal para a construção da unidade de fertilizantes (planta de amônia) em Uberaba na época em que o engenheiro Renato Duque ainda estava na diretoria da empresa

Publicado em 30/10/2014 às 12:16Atualizado em 17/12/2022 às 02:57
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A Empresa responsável pela Construção da Planta de Amônia em Uberaba, Toyo Setal, pode estar envolvida em escândalo da Petrobras. Publicada pelos jornais Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo, em delação premiada, o executivo da construtora, Julio Camargo, delatou que a empresa teria pagado propina para conseguir contratos com a Petrobras. 

O executivo falou em nome da Toyo Setal, empresa que se dispõe em colaborar com as investigações. Devido ao acordo e com a delação, Camargo pode ganhar redução de pena ou perdão. No entanto, ele deverá pagar a multa de 40 milhões.

Na delação, Julio confessou que havia cartel entre a Petrobras e empreiteiras. Só a Toyo Setal tem contratos com a petrolífera que somam mais de 4 bilhões. O executivo afirma que os contratos teriam sido feitos na época da diretoria de Renato Duque na estatal. Por sua vez, Duque afirma desconhecer qualquer acusação.

O nome de Renato Duque já tinha aparecido antes em outra delação do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Quanto a esta delação, Duque entrou com uma ação pessoal contra crime à honra.

A Toyo Setal firmou contrato com a estatal para a construção da unidade de fertilizantes (planta de amônia) em Uberaba na época em que o engenheiro Renato Duque ainda estava na diretoria da empresa. O empreendimento em Uberaba foi orçado em 2,1 bilhões.

 

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