O atual presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, comentou anteriormente que, para bancar o projeto, seria preciso abdicar de obrigações
A estratégia para a consolidação do gasoduto poderá mudar com a entrada do novo governo em Minas. O PT, que até então era oposição no Estado, venceu as eleições com Fernando Pimentel e o petista já havia externado ser contra a proposta de venda das ações da Gasmig para a iniciativa privada.
Em visita a Uberaba no mês passado e ainda na condição de candidato, Pimentel declarou que, se eleito, construiria o gasoduto mineiro sem privatizar a Gasmig. No entanto, o petista não detalhou como viabilizar recursos para executar a obra, estimada em R$1,8 bilhão. Um dos caminhos apontados pelo grupo contrário à venda de ações da Gasmig seria a Cemig arcar sozinha com o investimento. A companhia hoje detém o controle acionário da distribuidora de gás.
O atual presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, comentou anteriormente que, para bancar o projeto, seria preciso abdicar de obrigações e compromissos existentes com consumidores e acionistas. Por isso, a diretriz continuaria sendo a confirmação da sociedade com a empresa espanhola.