POLÍTICA

Conselheiras tutelares revelam a falta de vagas na educação infantil

As conselheiras Monalisa Santos Araújo e Maria José da Silva Assunção participaram de reunião ordinária na Câmara Municipal de Uberaba

Marconi Lima
Publicado em 22/02/2018 às 14:50Atualizado em 16/12/2022 às 06:10
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As conselheiras Monalisa Santos Araújo e Maria José da Silva Assunção participaram de reunião ordinária na Câmara Municipal de Uberaba (CMU) para apresentar o relatório de atividades realizadas no ano de 2017 pelo Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A conselheira Maria José expôs que a instituição trabalha na linha de frente. “Estamos na primeira fase sobre violação dos direitos da criança e do adolescente. Recebemos as denúncias e as encaminhamos aos nossos parceiros para a execução”, informou.

Quanto aos atendimentos realizados em 2017, Monalisa destacou que foram cerca de dois mil. Ela destacou que 887 casos foram de orientações básicas e 330 referentes a solicitações de vagas nas escolas para crianças com idade entre zero e três anos. A conselheira enfatizou que esta é uma determinação legal e que, mesmo tratando-se de uma obrigatoriedade, em Uberaba não há vagas para atender a todas as crianças, principalmente próximo às suas moradias.

De acordo com Monalisa, no ano passado 50 crianças nesta faixa etária ficaram sem atendimento escolar, sendo que a Secretaria Municipal da Educação tem se esforçado para atender à demanda, mas esbarra na falta de recursos financeiros. “Para abrigar todas as crianças, é preciso construir novos Cemeis, e o município precisa de verbas do Estado, o que não está fácil de conseguir”, enfatizou a conselheira. Elas estiveram no Legislativo a convite do vereador Kaká Carneiro (PR).

 

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