POLÍTICA

Presidente do TEU denuncia uso indevido de recursos da Fundação

José Carlos Fernandes Jr., promotor do Patrimônio Público, instaurou procedimento preparatório para investigar eventual uso indevido de recursos públicos em eventos da FCU

Daniela Brito
Publicado em 08/07/2011 às 00:45Atualizado em 19/12/2022 às 23:28
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José Carlos Fernandes Júnior, promotor do Patrimônio Público, instaurou procedimento preparatório para investigar eventual uso indevido de recursos públicos em eventos realizados pela Fundação Cultural de Uberaba. A representação foi encaminhada ao órgão pelo presidente do Teatro Experimental de Uberaba, Cacá Peres. Segundo ele, foram três eventos culturais realizados em maio (8) e junho (12 e 26), na rua Aristides Borges, mais conhecida como Beco do TEU, organizados pela diretora cultural, Tânia Mara Garcia, tendo como o objetivo maior beneficiar bar localizado naquela via, esquina com a Padre Zeferino.

Inclusive, ele destaca que chegou a alertar a diretora após o primeiro evento, porém a iniciativa foi em vão, pois não houve diálogo e, posteriormente, outros dois eventos semelhantes aconteceram no local, tendo como organizadora a própria Tânia Mara. “Diante da reincidência, houve a necessidade de se recorrer ao Ministério Público”, esclarece.

No procedimento preparatório, o promotor requisitou ao presidente da FCU, Fábio Macciotti, a apresentação de cópias de toda a documentação pertinente aos gastos suportados com os três eventos, bem como as informações sobre os mesmos. O prazo para que a documentação seja entregue é de dez dias.

Em contato com a reportagem do Jornal da Manhã, Fábio Macciotti assegura que ainda não foi notificado pelo Ministério Público. “Eu estou sabendo da representação, mas ainda não fui notificado e, por isso, não sei qual é o teor do documento”, afirma. Porém, ele acredita que a representação está relacionada ao “Beco Cultural”, evento promovido dentro da programação da Fundação Cultural, onde a instituição fornece todo o suporte logístico, como montagem de palco e serviço de som. Ele assegura que este tipo de apoio e parceria cultural ocorre em eventos semelhantes realizados em outros pontos da cidade, como, por exemplo, na praça Dom Eduardo e no Mercado Municipal. “Nós estamos tranquilos, pois estes eventos estão amparados pela legislação cultural”, finaliza.

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