POLÍTICA

Parlamentares pró e contra Dilma se reúnem para traçar estratégias

Senadores contrários e favoráveis ao impeachment se reuniram nesse domingo para traçar estratégias e perguntas antes da fala de Dilma no Senado

Publicado em 29/08/2016 às 07:53Atualizado em 16/12/2022 às 17:29
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Foto/José Cruz/Agência Brasil

Os senadores Aloysio Nunes, Cássio Cunha Lima, Aécio Neves e Ronaldo Caiado em reunião com senadores da base governista

Na véspera do pronunciamento da presidente afastada Dilma Rousseff na sessão de julgamento do processo de impeachment, senadores contrários e favoráveis ao impeachment se reuniram nesse domingo para traçar estratégias e perguntas antes da fala de Dilma no Senado, marcada para as 9h desta segunda-feira.

Senadores da base aliada do governo do presidente interino, Michel Temer, favoráveis ao impeachment se reuniram na liderança do PSDB no Senado. O encontro serviu para discutir os questionamentos que serão feitos na oitiva da Presidente afastada.

Os aliados de Dilma também se reuniram para tratar do depoimento da petista na fase final do julgamento. A expectativa é de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se reuniu na sexta-feira, 26, com Dilma, no Palácio da Alvorada, retorne a Brasília para ajudar na articulação contra o impeachment. Já a Presidente afastada fecharia os detalhes do discurso que fará hoje.

Em sua fala no Senado, Dilma terá 30 minutos para apresentar sua defesa. O tempo poderá ser estendido a critério do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Em seguida, ela responderá aos questionamentos dos senadores. Cada parlamentar terá até cinco minutos para seus questionamentos. Mais de 40 parlamentares estavam inscritos para questionar a Presidente afastada. O tempo de resposta de Dilma é livre e não será permitida réplica e nem tréplica. Dilma também poderá deixar de responder as indagações dos senadores. Ela, ainda, responderá a eventuais questões formuladas pela acusação e pela defesa.

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) será a primeira a usar a palavra, logo após o pronunciamento de Dilma. A senadora é amiga pessoal e uma das principais aliadas políticas de Dilma, permanecendo no governo mesmo após o rompimento do seu partido com a Presidente, em março.

O depoimento de Dilma será acompanhado no plenário por cerca de 30 convidados dela. São esperadas as presenças de Lula, do presidente do PT, Rui Falcão, de vários ex-ministros de seu governo, além de assessores e pessoas próximas.

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