Servidores da rede pública estadual de ensino esperam para hoje a votação e aprovação em 1º turno da Proposta de Emenda à Constituição do Estado 49/18 (PEC), que altera o texto da Constituição do Estado de forma a tornar obrigatório o pagamento do piso salarial nacional para as carreiras da Educação.
Lideranças da categoria estiveram durante todo o dia de ontem na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para cobrar o compromisso assumido pelos deputados estaduais de aprovarem a PEC. A proposição conta com a assinatura de 73 dos 77 parlamentares. Ainda que aprovada em primeiro turno, por se tratar de emenda à Constituição, o projeto terá que retornar ao plenário para uma segunda votação.
A coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) de Uberaba, Maria Helena Gabriel, que está em Belo Horizonte, disse que a expectativa quanto ao resultado da votação é positiva. “Minas pode ser o primeiro Estado a ter uma lei que garanta o pagamento do piso nacional aos servidores da Educação. Alguns estados já pagam o piso, o que não é o nosso caso. A partir desta PEC, todos os governadores serão obrigados, por força de lei, a pagar o piso nacional da Educação”, destacou.
Greve. Sobre a greve programada para acontecer a partir do dia 9, em todo o Estado, por conta dos atrasos e do parcelamento para o pagamento dos salários, Maria Helena disse que a adesão em Uberaba é pequena. “Hoje, 10% da categoria está paralisada. Mas outros colegas entenderam que é melhor aguardar o dia 13 de julho, data em que o governo programou o pagamento da primeira parcela dos salários. Mas, oficialmente estamos em greve”, frisou.