POLÍTICA

Advogado reforça pedido de apuração de denúncia contra secretário

Conforme o documento, o advogado reforça o pedido para que a Promotoria apure o grampeamento da linha telefônica da jovem, autora da representação contra o secretário

Thassiana Macedo
Publicado em 07/12/2017 às 11:26Atualizado em 16/12/2022 às 08:28
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O advogado Adriano Faria dos Santos Anjo protocolou novo documento no Ministério Público, que foi juntado à representação feita contra o secretário de Governo, Antônio Sebastião de Oliveira, o Toninho. No ofício, destinado à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Uberaba, o advogado reitera os pedidos de apuração das denúncias que estão sendo anexadas, desde agosto deste ano, à acusação de que o secretário teria oferecido cargo a uma menor de idade em troca de favores sexuais. No entanto, o promotor João Vicente Davina entendeu que o advogado está fazendo uma espécie de aditamento à representação inicial, incluindo pedidos completamente novos ao caso com apuração em andamento, e sem procuração da menor.

Conforme o documento, o advogado reforça o pedido para que a Promotoria apure o grampeamento da linha telefônica da jovem, autora da representação contra o secretário, para descobrir se foi ato promovido por um hacker ou se é resultado do cumprimento de ordem judicial. Além disso, Santos Anjo reitera o pedido para que sejam investigadas as vantagens que estariam sendo destinadas ao empresário Sérgio Henrique Rocha, dono de empresa que supostamente presta serviços à Prefeitura e apontado como sobrinho de Antônio Sebastião, que já teria sido beneficiado por inúmeras licitações.

Adriano dos Santos Anjo pede ainda que o promotor apure denúncia de substituição da empresa que fornece medicamentos para a Prefeitura Municipal, bem como verifique a ligação comercial que existiria entre Edilberto de Sousa Duarte e Cícero Magno Resende Braga com Toninho, a partir de 2013, em razão de transações imobiliárias.

No ofício, o advogado cita ainda a juntada de documentos, em especial notícia da prisão do empresário Jorge Saquy Neto, em novembro deste ano, durante a operação Purgamentum, em Ribeirão Preto, por suspeita de fraude em licitações de coleta de lixo e limpeza urbana. Ele seria apontado como proprietário da Soma Ambiental, empresa que presta serviço de coleta de lixo em Uberaba. “Especula-se que o mesmo edital, que culminou com a sua prisão, seria usado na próxima licitação desta cidade com a formação de um consórcio de três empresas, com sedes nos municípios de Botucatu (SP), Campo Grande (MS) e Araxá (MG).

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