Levantamento aponta que calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, vasos de plantas e bebedouros de animais continuam sendo os principais criadouros
Foto/Neto Talmeli
Resultado do LIRAa foi divulgado ontem pelo secretário de Saúde, Iraci Neto, acompanhado por diretores
Registrando 2,4% no índice de infestação do Aedes aegypti em janeiro, Uberaba permanece em estado de alerta quanto à proliferação do mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. O Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes (LIRAa) aponta que calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, vasos de plantas e bebedouros de animais continuam sendo os principais criadouros do vetor.
O secretário municipal de Saúde, Iraci Neto, adianta que o Poder Público já se prepara para intensificar as ações de combate ao mosquito e também organiza capacitações da equipe para aprimorar a assistência aos pacientes nas unidades de saúde.
Além disso, Neto salienta que contato será feito com os proprietários de imóveis fechados para viabilizar a entrada dos agentes de zoonoses. Ele afirma que o primeiro passo será dialogar com os donos dos imóveis e terrenos que representem risco, porém reforça que a Prefeitura tem respaldo de legislação estadual para a entrada forçada e até mesmo para aplicar multas nos locais que oferecerem risco à Saúde Pública.
Por outro lado, o titular da pasta ressalta que somente as ações da Prefeitura não são suficientes para conter o mosquito. Ele pondera que os principais criadouros do mosquito ainda estão dentro das residências e cada cidadão precisa se responsabilizar pela limpeza do próprio imóvel. “É preciso uma participação ativa da comunidade”, destaca.
Em 2016, Uberaba totalizou 2.218 casos confirmados de dengue e 11 mortes. O número ultrapassou a quantidade registrada em 2015, que teve 1.293 diagnósticos positivos da doença e apenas cinco óbitos.
Leia mais: