POLÍTICA

Montes ganha força em disputa na Câmara e PSD quer antecipar posse

Internamente, o PSD também tenta chegar a um consenso, já que boa parte da bancada discorda da candidatura de Rogério Rosso

Publicado em 09/01/2017 às 07:43Atualizado em 16/12/2022 às 15:49
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Foto/Reprodução

Assinada pelo editor Pedro Dias Leite, a nota diz que, setores do governo consideram Marcos Montes mais viável

Em meio a um burburinho sem fim sobre a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, a nova edição da revista Veja (editora Abril) chega às bancas com uma notícia exclusiva. 

Assinada pelo editor Pedro Dias Leite, a nota diz que, se a candidatura do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) à reeleição não se viabilizar, “setores do governo consideram que seria mais viável optar por uma terceira via, como o novo líder do PSD, Marcos Montes”.

De acordo com o editor de Veja, o governo não apoiaria a candidatura do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), por ele ser “muito ligado ao Centrão”.

Vale lembrar que o nome do deputado majoritário de Uberaba, ex-prefeito da cidade em duas gestões, tem sido ventilado na disputa pelo comando da Câmara já há algumas semanas. Surgiu inicialmente por indicação da poderosa Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), colegiado que reúne cerca de

230 deputados federais e que é presidido por Marcos Montes.

Na oportunidade, o líder da FPA se disse orgulhoso com a indicação, mas deixou claro que só aceitaria o desafio se fosse com o apoio do seu partido, o PSD, que, naquela oportunidade, estava às voltas com uma candidatura de Rogério Rosso.

Nos últimos dias, o nome de Marcos Montes ganhou novo destaque, desta vez como uma das alternativas do Palácio do Planalto para o caso de a candidatura de Rodrigo Maia não se viabilizar. A chamada “lista de emergência” incluía ainda, os nomes dos deputados Heráclito Fortes (PSB-PI), Antonio Imbassahy (PSDB-BA) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

A notícia que a revista Veja traz neste fim de semana cita apenas Marcos Montes como alternativa “B” do governo.

Antecipações. Internamente, o PSD também tenta chegar a um consenso, já que boa parte da bancada dos deputados federais discorda da candidatura de Rogério Rosso.

Este grupo de deputados defende que Marcos Montes, atual vice-líder e eleito líder para 2017, assuma a liderança agora, em janeiro – e não em fevereiro, como estava programado.

Objetivo da antecipação é para que Marcos Montes já possa colocar em prática a prerrogativa de líder de negociar a participação do PSD nas articulações sobre a Mesa Diretora.

Enquanto isso, Marcos Montes e o líder nacional da legenda, ministro Gilberto Kassab, programam reunião com Rogério Rosso para dia 17 de janeiro, terça-feira, com o tema presidência da Câmara em pauta.

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