POLÍCIA

Entre as atividades no dia a dia estão aulas e os cursos profissionalizantes

Algumas atividades no centro de internação de Uberaba são obrigatórias, como frequentar as aulas escolares

Renato Manfrim
Publicado em 17/12/2017 às 15:13Atualizado em 16/12/2022 às 08:06
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Algumas atividades no centro de internação de Uberaba são obrigatórias, como frequentar as aulas escolares, que são ministradas por professores da Escola Estadual Santa Teresinha, no Jardim Triângulo. O CSEUR é o segundo endereço da escola, que também está localizada na rua do Café, bairro Amoroso Costa.

Os internos também contam, todos os dias, com oficinas, aulas de música, atividades esportivas na quadra e no seu campo de futebol, momentos de terapia, reforço escolar, projetos de capoeira e de saídas externas, entre outras atividades. Por meio das chamadas oficinas de laborterapia, algumas partes de limpeza do local são de responsabilidade dos internos. Durante a noite os adolescentes têm a oportunidade de participar de um projeto de espiritualidade.

Os jovens também realizam cursos profissionalizantes por meio de parcerias com o Pronatec, Senai e Senac, além dos cursos online a distância. No CSEUR, 60% dos adolescentes participam de cursos profissionalizantes, como o de barbearia, por exemplo. Eles também participam da Rádio Jovem CSEUR e do Projeto de Prevenção à Saúde.

Há dois setores denominados de alojamentos onde dormem os internos. Um setor mais parecido com as celas das penitenciárias, onde ficam os adolescentes que acabam de chegar, e outro onde são os quartos coletivos, que é uma peculiaridade do Centro de Uberaba. “Estes quartos mais amplos cabem quantidade maior de adolescentes, os quais já estão numa etapa avançada da medida. As atividades destes dois tipos de internos que estão no setor de ‘celas’ ou quartos são diferentes. O Estatuto da Criança e do Adolescente diz que os jovens devem ficar separados, levando em consideração o porte físico e a gravidade do ato infracional. Só que numa situação de superlotação, alguns casos acabam passando, e então esta é uma das questões graves do grande número de atendidos, ou seja, isto leva a colocar meninos que não poderiam estar com outros, juntos”, finalizou o diretor do CSEUR.

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