POLÍCIA

PF desarticula quadrilha suspeita de explodir e incendiar caixas

Grupo agia em toda a região e três integrantes já estão presos, mas pelo menos mais um está foragido, mas a Polícia Federal de Uberaba já tem sua identificação

Renato Manfrim
Publicado em 23/03/2017 às 09:53Atualizado em 16/12/2022 às 14:27
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Reprodução

André Gerbrin Vieira, delegado da Polícia Federal responsável pela operação, disse que há indícios de que os incêndios de caixas ocorreram por ordem do PCC

Polícia Federal de Uberaba desarticulou quadrilha suspeita de explodir e incendiar caixas eletrônicos da região. Os detidos negam o envolvimento nos crimes. Eles também são suspeitos de participar dos incêndios que ocorreram nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF) de Uberaba, situadas nas avenidas Guilherme Ferreira e Prudente de Morais.

Ao desencadear a operação Caixa Quente, a PF de Uberaba prendeu ontem um dos suspeitos, de 28 anos, e identificou outros dois, de 23 e 22, que já estavam detidos na penitenciária "Professor Aluízio Ignácio de Oliveira", como integrantes da quadrilha envolvida com explosões e incêndios em agências da CEF nas cidades mineiras de Uberaba, Sacramento e Campos Altos. A prisão do terceiro suspeito aconteceu no início da manhã de ontem na sua residência, no bairro Olinda. Um quarto suspeito também já foi identificado, mas continua foragido.

Após a prisão e a identificação dos outros dois suspeitos, o delegado da Polícia Federal responsável pela operação, André Gerbrin Vieira, em coletiva de imprensa ontem, disse que há indícios de que a ordem de incendiar os caixas eletrônicos em Uberaba partiu do PCC (Primeiro Comando Capital), em represália à transferência de um dos chefes desta facção criminosa para presídio federal de segurança máxima.

Ainda de acordo com o delegado da PF, a identificação dos criminosos aconteceu a partir da explosão na CEF em Campos Altos (MG), no início de dezembro de 2016. “Todos também participaram de tentativas de furtos de agências da Caixa em Sacramento e Uberaba”, informou o delegado.

Ao todo, operação Caixa Quente está com dez mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva, sendo que, além das prisões, já foram apreendidos alguns aparelhos celulares e roupas nas casas dos suspeitos, além da coleta de digitais.

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