Em novembro do ano passado o réu pediu o adiamento de seu julgamento porque era assistido pela Defensoria Pública e preferiu constituir advogado particular para realizar a sua defesa
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Réu foi preso no dia do homicídio após diligências e confessou o crime à Polícia Militar
No dia 5 de junho, a partir de 13h, o Tribunal do Júri julgará o caso do mototaxista Lucas Ribeiro de Paula. Ele responde por homicídio qualificado e tentativa de homicídio, em razão de ter esfaqueado Talys Aparecida Lamounier, 21 anos, e Taís Viviane Gomes. Em novembro do ano passado o réu pediu o adiamento de seu julgamento porque era assistido pela Defensoria Pública e preferiu constituir advogado particular para realizar a sua defesa.
O crime ocorreu no dia 7 de outubro de 2015, no Parque São Geraldo, e até hoje revolta a família da jovem, que agora volta a ter esperança de que a Justiça finalmente seja feita. Pela internet, a mãe da jovem, Taís Gomes, que sobreviveu, pede que amigos e todos que se comoveram com esse crime bárbaro compareçam ao julgamento. O júri popular será presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Ricardo Cavalcante Motta.
Consta nos autos que o réu teria tido um relacionamento amoroso de quase dois anos com a tia da vítima, porém nove meses antes do crime os dois haviam se separado. Insatisfeito com o fim da relação, Lucas Ribeiro passou a ameaçar a ex-mulher diariamente e também sua família, a quem ele responsabilizava pelo fim do relacionamento.
Pouco tempo antes do crime, Lucas Ribeiro teria invadido a residência da ex-mulher para ameaçá-la de morte. Ele teria pulado a janela e, quando a ex-mulher tentou ligar para a polícia, ele fez o filho dela, de um ano e seis meses, refém. Em seguida, passou a agredi-la, tomou seu aparelho celular e saiu. Enquanto ela seguia para fazer o registro policial, o réu retornou à casa e esfaqueou a irmã da ex-mulher, Taís Gomes e Talys Lamounier.
Vizinhos ouviram gritos e notaram quando o réu saiu correndo da residência. Mãe e filha foram encontradas feridas e a faca foi localizada a cerca de 100 metros da casa. Talys não resistiu aos ferimentos e faleceu três dias após o crime no hospital. Após diligências, Lucas foi localizado e preso pela Polícia Militar e confessou o crime, sendo encaminhado à penitenciária.