POLÍCIA

Polícia Civil prende suspeitos de matar servidor público a pancadas no Mercês

A PC descobriu que o crime foi passional, ou seja, um dos suspeitos viu a sua namorada nua na casa da vítima

Renato Manfrim
Publicado em 20/02/2018 às 06:51Atualizado em 16/12/2022 às 06:12
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Jairo Chagas

Segundo suspeito de envolvimento no crime que tirou a vida do servidor público foi preso na manhã de ontem

De posse de mandado de prisão, investigadores da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), em Uberaba, prenderam na manhã de ontem o segundo suspeito do homicídio do servidor público Vitor Caixeta Gomes, 48 anos, o Vitinho, que foi encontrado com pés e mãos amarrados e com ferimento na cabeça, na madrugada do dia 22 de janeiro deste ano, em sua casa na avenida Alexandre Barbosa, bairro Mercês.

A PC descobriu que o crime foi passional, ou seja, um dos suspeitos viu a sua namorada nua na casa da vítima, poucas horas antes do crime.

Segundo informações, este suspeito foi preso ontem em ponto de usuários de drogas, situado próximo a supermercado da avenida da Saudade. O primeiro suspeito havia sido preso no último dia 13 de fevereiro (terça-feira), ou seja, há cerca de uma semana, sob suspeita de tráfico de drogas. Agora a DHPP, por meio das investigações, confirmou o seu envolvimento no homicídio e não tem mais dúvidas que o crime foi praticado pelos dois suspeitos, ou seja, não há envolvimento de outras pessoas.

A motivação, segundo o delegado chefe da DHPP, Cyro Outeiro, estaria no fato de um dos suspeitos ter visto a sua namorada e uma amiga nuas na casa da vítima consumindo drogas. “Diante disso eles voltaram e mataram o Vitinho, com agressões físicas e pauladas. Amarraram os pés e as mãos da vítima e a agrediram até a morte. O suspeito preso negou a participação na morte. Diz que esteve na casa de Caixeta para usar drogas, mas que foi embora sem agredi-lo. Ele é usuário de drogas e também há a suspeita de ser um pequeno traficante”, contou o delegado. 

O inquérito policial ainda não foi concluído, tendo em vista que a DHPP ainda precisa ouvir o primeiro suspeito preso no dia 13 de fevereiro que, além do crime de tráfico de drogas, agora também vai responder por homicídio. 

 

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