POLÍCIA

Enterro de agente penitenciário teve a presença de autoridades

Representantes de todos os segmentos envolvidos na Segurança Pública acompanharam ontem o sepultamento do agente penitenciário Márcio Erli do Carmo Corrêa, que morreu domingo

Renato Manfrim/Redação
Publicado em 22/08/2017 às 07:06Atualizado em 16/12/2022 às 02:08
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Representantes de todos os segmentos envolvidos na Segurança Pública acompanharam ontem o sepultamento do agente penitenciário Márcio Erli do Carmo Corrêa, 40 anos, que morreu domingo (20) no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. No sábado, ao serem informados da morte encefálica de Márcio Erli, colegas realizaram manifestação diante da penitenciária, pedindo mais segurança para a categoria. Ontem, a Secretaria de Administração Prisional (Seap) emitiu nota de pêsames pela morte do agente.

O documento da Seap ressalta que Márcio Erli prestou relevantes serviços ao Estado e à sociedade mineira durante os 11 anos que atuou como agente penitenciário. "À família ficam a nossa solidariedade e sinceros sentimentos de pesar. Que Deus conforte os corações! Aos nossos servidores fica a tristeza da perda de um valioso companheiro de combate e a certeza de que não podemos perder o foco nem tangenciar com ações criminosas", diz a nota.

O corpo de Márcio Erli foi sepultado na manhã de ontem no cemitério São João Batista e a cerimônia, acompanhada por colegas de profissão e representantes das polícias Rodoviária Federal, Rodoviária Estadual, Militar, Civil, Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros.

A morte encefálica de Márcio Erli foi comunicada à família na sexta-feira. Ele morreu no domingo, após a doação de alguns órgãos. Os rins foram transplantados em Uberaba e Uberlândia (UFU) e o coração e o fígado, no Hospital Felício Roxo, em Belo Horizonte.

O agente penitenciário foi baleado na noite do dia 8 de agosto, na porta da casa de sua ex-mulher, onde deixava sua filha, no bairro Beija-Flor 2. Um desconhecido, armado, teria determinado que Márcio Erli saísse do carro - um Ford Ka -, mas não houve tempo e ocorreu o disparo, com o projétil acertando-lhe a cabeça. Apesar de ferido, ele foi socorrido e levado ao Hospital de Clínicas consciente, mas, após alguns dias, o quadro clínico apresentou piora e ele entrou em coma.

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