PC prende estelionatário que intermediava vendas de veículos em páginas da internet

Jairo Chagas

Suspeito foi localizado na tarde de ontem em Conquista; no fim de semana chegou a publicar mais anúncios

Polícia Civil prendeu homem que vinha sendo acusado por várias vítimas de estelionato em Uberaba e região. Ele atuava na intermediação de vendas de veículos em grupos de comercialização nas redes sociais e, após lesar as vítimas, fugia com o dinheiro das negociações. Sua mais recente vítima foi um homem, que preferiu não se identificar, que perdeu R$3.900. 

De acordo com informações da Polícia Civil, o homem foi preso na tarde de ontem na cidade de Conquista. A reportagem apurou que, durante o fim de semana, novamente o acusado postou fotos de veículos em outro perfil de vendas. Até o fechamento desta edição o acusado estava sendo ouvido na Delegacia de Polícia de Conquista, e o flagrante possivelmente seria realizado em Araxá. Ele fez várias vítimas e todas elas foram contatadas para realizar o reconhecimento.

Entenda o caso. De acordo com informações dos investigadores da Polícia Civil, o homem se passava por intermediador na venda de veículos na cidade. Inicialmente, ele clonava anúncio que era colocado por um cidadão comum em páginas como “Enjoei... Tô Vendendo”, por exemplo. Com o anúncio em mãos, ele anunciava o mesmo veículo em outras páginas, porém com um valor muito inferior do que o solicitado pelo vendedor.

Quando algum interessado se apresentava, ele fazia contato com o vendedor do carro e dizia ter um interessado, porém, o que o vendedor e o comprador não sabiam é que ambos estavam caindo em um golpe. Após receber o dinheiro das vendas, o estelionatário fugiu e não foi mais localizado. Ainda de acordo com a Polícia Civil, cerca de cinco casos já foram registrados apenas na semana que passou em Uberaba. O homem utiliza um perfil falso, mas na sua última ação o mesmo utilizou o nome de Tiago para aplicar o golpe.

Ele ainda marcava encontros com os compradores interessados em algumas concessionárias da cidade, tentando, talvez, passar credibilidade, porém o acusado não trabalhava em nem uma delas, apenas entrando por uma porta e saindo por outra durante as negociações.