Bases comunitárias em vários pontos ajudam a diminuir violência na cidade

Sobre as estratégias que foram necessárias para se conseguir a redução dos índices de criminalidade em Uberaba, o comandante da 5ª RPM, coronel Lupércio Peres Dalvas, citou a intensificação do policiamento nas ruas e nos grandes eventos, o trabalho conjunto da PM com outros órgãos que integram o sistema de defesa social, a digitalização da rede de rádios da PM, o aumento das denúncias anônimas e as bases de segurança comunitária, que funcionam em Uberaba há cerca de três meses.

“Também enxugamos a máquina administrativa. Hoje não existe nenhum policial militar que não vai para as ruas. Ainda temos muito que melhorar, mas estamos buscando isto. Vamos continuar nesta ‘pegada’ em 2019, com mais força ainda e com mais presença da polícia nas ruas. A sociedade de Uberaba e toda região pode contar com o comprometimento da PM com muito trabalho, profissionalismo e dedicação”, destacou.

Também houve queda no número de furtos este ano em Uberaba e região, com relação a 2017. Conforme o comandante da 5ª RPM, a queda foi de cerca de 14%. “A gente precisa da contribuição do proprietário de bens, porque às vezes o furto acontece quando a pessoa esquece o celular em algum lugar, ou este aparelho está colocado no bolso traseiro, entre outras distrações. Aproveito para divulgamos a nossa rede de vizinhos protegidos e, também, a rede de comerciantes protegidos; e estamos hoje também evoluindo para a rede de propriedades rurais protegidas”, ressaltou.

Reincidência preocupa e estimula a prática de outros delitos, avalia o oficial. “A reincidência é um fator preocupante”, afirma o comandante da 5ª RPM, coronel Lupércio Peres Dalvas, ao acrescentar que é preciso manter o criminoso preso e rever algumas condutas legais. “A gente percebe que a reincidência ainda é um grande problema. Há pessoas com 25, 30 prisões e ainda continuam nas ruas. Isso fomenta a prática de outros crimes. Muitos deles que acontecem são praticados por pessoas que já foram presas diversas vezes pela PM. Então, a reincidência é um ‘gargalo’ que temos que cuidar. A sociedade clama por mudanças mais profundas. Precisamos de mudanças em algumas leis, mas também na interpretação de outras leis. Acredito que existem interpretações equivocadas. Isso foge da alçada da PM, mas interfere diretamente na segurança pública”, finalizou o coronel Peres.