Moradores do bairro Ilha de Marajó acionaram a reportagem do Jornal da Manhã denunciando o que classificam como ações suspeitas no bairro. Um deles, que optou por manter sua identidade preservada, explica que são comuns os crimes na região, desde o comércio de substâncias ilícitas até roubos e invasões, nem sempre reportados à Polícia Militar.
Diante dos relatos, a reportagem acionou a corporação. Segundo o Tenente PM Marcelo, responsável pelo posto policial que engloba o bairro Ilha de Marajó, a polícia oferece uma grande cartela de serviços para atender a população quanto às denúncias de crimes e visando coibir ações suspeitas.
Ele cita que o mais indicado no local seria a rede de vizinhos protegidos, que, segundo o tenente ainda não foi solicitada no local, apenas em regiões no entorno.
Segundo o militar, uma das bases de segurança comunitárias é próxima à entrada do bairro Ilha de Marajó. Além disso, a polícia oferece uma viatura para fazer patrulhamento, que pode ser acionada via 190, e o disque-denúncia através do 181.
Sobre as denúncias citadas, ele informou à reportagem que há o patrulhamento preventivo, orientando que, caso alguma rua tenha muitas ocorrências, os moradores podem se dirigir ao posto policial no bairro Olinda e solicitar uma visita da polícia, onde os procedimentos necessários são feitos.
Os locais das bases de segurança comunitárias já foram pré-estabelecidos e há uma próxima a entrada do bairro. Ele reforça que é necessária a participação da população no monitoramento dessas atividades. Por isso, ao notar ações suspeitas ou com a ocorrências de crimes, a população deve procurar o posto policial mais próximo do local para agendar uma visita e estudar as melhores estratégias de abordagem de cada caso, de acordo com os procedimentos de inteligência da Polícia Militar.