POLÍCIA

PF desarticula quadrilha que arrombava agências dos Correios

Grupo se organizava em Uberaba e ontem foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão

Renato Manfrim
Publicado em 20/07/2018 às 11:15Atualizado em 17/12/2022 às 11:42
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Jairo Chagas

Agência dos Correios na Marcus Cherém já foi alvo de bandidos várias vezes, inclusive do grupo desarticulado ontem

Delegacia de Polícia Federal de Uberaba, com apoio da Polícia Militar, cumpriu ontem sete mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, relacionados a crimes de arrombamentos de pelo menos 13 agências dos Correios, desde 2015, nas regiões do Triângulo Mineiro e Oeste de Minas. A investigação identificou que a associação criminosa está situada em Uberaba.

Dos sete mandados de prisão, segundo o delegado-chefe da PF, Marcelo Xavier, quatro foram cumpridos em penitenciárias de Uberaba e região, dois em residências do município e um dos suspeitos continua foragido. Dos investigados, os quatro já se encontram presos em razão de crimes cometidos no decorrer das investigações. Com relação aos mandados de busca e apreensão, a PF localizou em residências de Uberaba pequena porção de drogas para consumo, algumas roupas e um aparelho celular.

A partir das investigações foi possível verificar que a associação criminosa se utilizava de veículos roubados, geralmente em Uberaba, para o deslocamento até os pontos onde os crimes seriam cometidos e, em seguida, arrombava agências dos Correios com o objetivo de subtrair os valores constantes nos cofres. No que diz respeito a possíveis arrombamentos em 2018, a PF não tem informações que a quadrilha tenha atuado, mas em ações criminosas nos anos de 2015, 2016 e 2017.

“Continuamos as buscas por elementos relacionados às ações criminosas. Eles arrombavam as agências com marretas e pé de cabra, sempre de madrugada, levavam os cofres embora e só depois arrombavam os mesmos. Apesar de os crimes sempre serem nas madrugadas e eles não ameaçarem ninguém em todas as ações, a gente verificava a posse da arma de fogo”, informou o delegado Xavier. Agora, as investigações da PF seguem com o objetivo de verificar se outras pessoas têm participação e qual seria o tipo de envolvimento nos crimes investigados.

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