POLÍCIA

Operação contra crime organizado prende 78 em municípios de Minas

Como o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e 10ª RPM, a operação Jericó cumpriu ontem 78 mandados de prisão e 67 mandados de busca e apreensão

Renato Manfrim
Publicado em 20/06/2018 às 07:24Atualizado em 17/12/2022 às 10:45
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Divulgação

Operação Jericó partiu de São Gotardo, mas atuou ontem em várias cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Como o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberaba e 10ª RPM (Região de Polícia Militar), a operação Jericó cumpriu ontem 78 mandados de prisão e 67 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Gotardo, Ituiutaba, Carmo do Paranaíba, Patrocínio, Uberlândia, João Pinheiro, Pirapora, Buritizeiro e Francisco Sá (situadas no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste e Norte de Minas Gerais).

Durante a operação Jericó, que tem como sede São Gotardo (MG), que integra o Gaeco de Patos de Minas, foram apreendidos duas armas de fogo, 26 veículos, 20 quilos em drogas, R$3 mil em dinheiro, nove pacotes de cigarros contrabandeados, 83 celulares e quatro notebooks. O objetivo da operação é o combate ao crime organizado, tráfico de drogas e crimes relacionados com homicídios, comércio ilegal de armas de fogo, roubos, furtos, receptação, lavagem de dinheiro e corrupção.

O promotor Carlos Valera, coordenador do Gaeco de Uberaba, informou que as investigações começaram na sua divisão há nove meses e durante as investigações foi criado o Gaeco de Patos de Minas, aproximadamente dois meses atrás. “Então, nós estamos apoiando no cumprimento das ordens judiciais. E como temos conhecimentos, nós apoiamos a operação. Ajudamos a cumprir os mandados que conhecíamos da investigação profundamente”, contou. De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), a ação contou com a participação de cerca de 200 policiais militares, três promotores de Justiça, membros do Ministério Público e Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, por meio do juiz da comarca de São Gotardo.

O nome da operação, segundo informações, é uma referência à batalha de Jericó, que culminou na conquista de Canaã. Na difícil batalha, os israelitas cercaram a cidade por sete dias e as fortes muralhas se desmoronaram com o poder divino, permitindo a tomada liderada por Josué. Inicialmente, a operação foi voltada para São Gotardo, que sofria impacto do crime organizado. A cidade foi investigada durante nove meses. Depois, as apurações ultrapassaram as fronteiras de São Gotardo, identificando uma vasta rede criminosa estabelecida em cidades do Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro, Noroeste e Norte de Minas Gerais.

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