POLÍCIA

Operação Fênix cumpre 14 mandados de prisão de policiais civis e empresários

Ontem em Uberlândia e Araxá, a 5ª fase da Operação Fênix cumpriu 14 mandados de prisão preventiva

Renato Manfrim
Publicado em 28/03/2018 às 06:51Atualizado em 16/12/2022 às 05:14
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Na manhã de ontem em Uberlândia e Araxá, a 5ª fase da Operação Fênix cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra empresários do ramo de veículos e policiais civis, que foram conduzidos para a Casa de Custódia da Polícia Civil, em Belo Horizonte.

As investigações são conduzidas pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Uberlândia.

Segundo informações da Promotoria de Justiça, entre os mandados de prisão preventiva há um em desfavor de delegado de Araxá. Entre as denúncias está o envolvimento dos investigados em esquema de pagamento de propina.

Dos nove policiais alvos das ações, seis são de Uberlândia. Entre eles, um delegado, que também está sendo investigado, mas que não foi localizado. Conforme as informações, ele deve se apresentar em breve.

De acordo com o MPE e o Gaeco, esta fase da operação engloba a investigação do possível pagamento de vantagem de indivíduo por meio do advogado dele, no valor de R$50 mil para delegado de Uberlândia e investigadores, além de um escrivão. Conforme os órgãos, a intenção deles seria omitir a prática de atos de ofícios ou a prática com infringência de dever funcional. Ainda de acordo com o MP e o Gaeco, eles também são investigados por crimes de falsidade ideológica e prevaricação, os quais teriam omitido os reais proprietários de uma substância entorpecente apreendida numa residência. Além disso, os suspeitos de Uberlândia também são investigados por suposto crime de lavagem de dinheiro, praticado pelo delegado, pelo escrivão e pelos investigadores, além de empresários do ramo de compra e venda de veículos. Conforme apurado na operação, havia uma negociação de um veículo entregue aos policiais civis a título de propina. Os nomes dos empresários constam no documento com possível envolvimento em corrupção ativa e passiva.

Já delegado de Araxá é denunciado por suposto pagamento de vantagem indevida no valor de R$50 mil por parte de indivíduo com a participação da companheira dele e do advogado. Estão envolvidos nesta citação, também, investigadores de Araxá. Todos são suspeitos de omitir a prática de atos de ofícios ou de prática com infringência de dever funcional. Os mesmos ainda são investigados por suposto crime de obstrução de Justiça na omissão de interceptações telefônicas realizadas nesta cidade e que poderiam comprovar o crime de organização criminosa e associação para o tráfico de entorpecentes.

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