Tratorista é morto por disparos da própria arma feitos por amigo

Reprodução/Facebook

Marcelo Alves Borges teria chegado armado em residência onde o principal suspeito de matá-lo jogava “truco” com amigos

O tratorista Marcelo Alves Borges, 25 anos, natural de Frutal (MG), foi morto a tiros em Pirajuba (MG). O suspeito do crime é o jovem F.S.N., 19, também natural de Frutal e que foi ferido durante troca de tiros com a vítima. Outras duas pessoas ficaram feridas no tiroteio, que aconteceu em residência da rua Quinzota, centro de Pirajuba (MG), por volta de 17h30, no último sábado (25). Vítima e autor, além dos demais envolvidos, tinham relação de amizade.

De acordo com testemunhas, o suspeito agiu em legítima defesa. No entanto, ainda não há informações sobre a motivação do homicídio. A polícia encontrou no local do crime um revólver calibre 22, com capacidade para nove munições, sendo que oito foram deflagradas.

Segundo informações do boletim de ocorrências da Polícia Militar, antes do crime, cinco pessoas jogavam "truco", quando a vítima chegou ao local querendo conversar com o suspeito do homicídio. De acordo com depoimentos de uma das testemunhas à polícia, os envolvidos deste crime conversaram por duas vezes no corredor da casa, fora da presença das demais testemunhas. E quando Marcelo retornou para conversar pela terceira vez, o suspeito disse para vítima ir embora, pois a mesma estava muito bêbada e atrapalhava o jogo de "truco". Então, Marcelo sacou a arma de fogo, um revólver calibre 22, e disse, segundo as testemunhas: "Vou te ensinar a ser homem!". Neste momento, Marcelo efetuou três disparos, sendo que o suspeito colocou a mão direita na frente e levou um tiro. Mesmo sendo alvejado na mão, ele entrou em luta corporal com Marcelo e, no meio desta confusão, ficou com a arma de fogo e efetuou três disparos contra ele.

Segundo informações das unidades de resgate, o suspeito/vítima foi alvejado por dois tiros na região do tórax e outro no dedo. Já Marcelo, que morreu no local, também foi alvejado por três disparos, sendo um no braço direito, um no pescoço e um na região da orelha direita.

Agora, a Polícia Civil de Uberaba, que registrou o crime, aguarda a alta médica - ainda sem previsão - do suspeito/vítima e este responderá ao crime como legítima defesa, sendo que todas as testemunhas relataram a mesma informação. Assim, o auto de prisão em flagrante não foi ratificado.