Sandro Neves
Em fevereiro deste ano o acusado foi preso com drogas e outros materiais, o que embasou a denúncia do Ministério Público
Titular da 5ª Promotoria de Justiça apresentou as alegações finais contra homem preso com mais de dois quilos de drogas e quantidade considerável de ácido bórico, substância química usada para preparar entorpecentes, com a finalidade de promover o tráfico de drogas. Com o suspeito ainda foram apreendidos outros objetos destinados ao preparo e comercialização de drogas. O caso será julgado pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Ricardo Cavalcante Motta.
Conforme a denúncia do promotor Laércio Conceição Lima, no dia 14 de fevereiro deste ano, os policiais militares receberam denúncia anônima informando a prática de tráfico de drogas na rua Caetés, bairro Vila São Vicente. De posse das informações, os policiais se deslocaram até o endereço e visualizaram o acusado na calçada do imóvel. Feita a busca pessoal, eles localizaram uma porção de maconha em sua posse, o que os motivou a ingressar na residência para verificar a veracidade da denúncia.
Durante buscas realizadas no interior do imóvel, os militares apreenderam a quantia de 1,540kg de maconha, distribuídos em três tabletes, outros 278,33g da droga, distribuídos em 53 porções, além da quantia de 167,02g de crack, 145,34g de cocaína e 286,29g de ácido bórico. Também foram apreendidos na residência do acusado cinco balanças de precisão, um rolo de papel-alumínio e outro de plástico-filme, uma calculadora, seis câmeras de segurança, uma base carregadora para HT e um rádio ilegalmente sintonizado na frequência da Polícia Militar.
A respeito da lucratividade com a venda dessa expressiva quantidade de drogas, o promotor ressalta que uma perita da Delegacia Antidrogas contabilizou que “um cigarro” de maconha “é comercializado ao preço de R$5”, o que resulta na arrecadação de R$11.364,56. Já com a cocaína, poderia ser poupada a quantia de R$2.900, considerando que um papelote é vendido na rua ao preço de R$20. Portanto, com a venda dessas drogas o acusado obteria um lucro fácil de R$14.264,56. Ou seja, trata-se de atividade criminosa que possibilita obter lucros fáceis e grandes, em detrimento da saúde e vida de inúmeras pessoas.