POLÍCIA

Mãe de recém-nascida é presa ao fugir do HC e tentar vender bebê

Mulher, que seria usuária de drogas, já havia negociado com homem, que também foi preso; recém-nascida já tinha mandado de guarda judicial ao receber alta

Renato Manfrim
Publicado em 13/06/2018 às 07:13Atualizado em 17/12/2022 às 10:35
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Jairo Chagas

Homem que estava na porta do Hospital de Clínicas e acabou preso por ser suspeito de envolvimento na negociação

Mãe de menina recém-nascida foi detida pela Polícia Militar na tarde de ontem dentro de táxi, em frente a campo do Jardim Primavera, depois de ter fugido do Hospital da Mulher, anexo ao Hospital de Clínicas da UFTM. Segundo a PM, para sair despercebida da unidade, ela colocou a criança de um dia de vida dentro de uma sacola.   

Ainda conforme a PM, a mãe, de 27 anos, seria usuária de drogas e venderia a criança por R$1 mil para homem que acabou preso na porta do HC-UFTM. Ele negou o crime e disse ser o pai da criança. Irmã do suspeito também teria participado da negociação e não foi localizada.

De acordo com a tenente Helena, da PM, havia sido expedido pela Vara da Infância e Juventude mandado de busca e apreensão da criança na última segunda-feira (11). “A determinação é que assim que a criança recebesse alta teria sua guarda repassada para os comissários de menores para encaminhá-la a possível família substituta. E a mãe, ao receber alta seria presa e apresentada ao delegado para medidas posteriores”, informou a tenente da PM.

A suspeita confessou à PM que negociou sua filha pelo valor de R$1 mil porque está passando por dificuldades financeiras. Após ser interceptada com a filha dentro do táxi, a PM encaminhou a suspeita e a criança novamente ao Hospital da Mulher.

A recém-nascida passou por exames, dos quais ainda não se tem o resultado e, possivelmente, de acordo com o registro da PM, será encaminhada para tratamento de sífilis. A mãe da criança também permaneceu internada sob cuidados médicos uma vez que, segundo informações, o procedimento padrão do hospital é a liberação de parturiente oriunda de cesárea, somente após 48 horas após o parto.

A suspeita vai responder pelo crime de “prometer ou entregar o pupilo a terceiro mediante recompensa”. O crime prevê pena de um a quatro anos de reclusão.

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