POLÍCIA

Operação Weber prende mais um suspeito de coordenar os ataques

Conforme a PC, o homem preso ontem seria o alvo número 1 da ação desencadeada pelas polícias Civil, Militar e Federal

Renato Manfrim
Publicado em 14/06/2018 às 07:57Atualizado em 17/12/2022 às 10:33
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Sandro Neves

Dentro do veículo do suspeito foi localizada uma garrafa pet de dois litros, contendo álcool

Dando continuidade à operação Weber, foi preso pela Polícia Civil mais um suspeito de ter planejado e coordenado os incêndios a ônibus, entre outros recentes ataques a estabelecimentos e instituições públicas de Uberaba. Segundo informações da PC, ele, que faz parte de organização criminosa e já tinha passagem por tráfico de drogas, era considerado o alvo número 1 da operação.

Após denúncia anônima, o suspeito foi surpreendido pelos policiais civis ontem, por volta do meio-dia, quando estava conversando com outros indivíduos no Complexo Esportivo do bairro Cartafina. Dentro de seu veículo os policiais civis localizaram e apreenderam uma garrafa pet de dois litros, contendo álcool. Ainda de acordo com informações da PC, após a prisão do suspeito foi realizada busca/apreensão em sua residência, com o apoio da Polícia Federal (PF), mas nada de ilícito foi localizado.

“Dentro das investigações realizadas pelas inteligências das polícias Civil, Militar e Federal, constatou-se que o preso de ontem era o principal alvo”, comentou o delegado Heli Andrade, chefe do 5º Departamento de Polícia Civil, que complementa que, entre os mandados expedidos pela Justiça Federal para a operação Weber, agora falta prender apenas um suspeito. “De todos que foram presos, só falta uma pessoa agora”, ressalta.

No início da operação, na manhã da última sexta-feira (8), foram presos quatro homens e uma mulher, também suspeitos de participação no planejamento dos ataques em Uberaba. Com eles foram apreendidos celulares, cadernos com anotações e maconha.

E na última segunda-feira (11), também em continuação à operação, a Polícia Civil prendeu em residência do bairro Beija-Flor jovem de 18 anos, suspeito de ser o “disciplina” do bairro Santa Marta e um dos mandantes de parte dos ataques a ônibus de Uberaba e a bens de instituições públicas. O jovem, segundo a PC, tem passagem por tráfico de drogas e, quando menor, por receptação e tráfico. Assim como a prisão de ontem, os nomes e as idades dos suspeitos presos na operação não foram divulgados. Eles serão indiciados pelos crimes de integrar organização criminosa, dano qualificado e incêndio. Se condenados, podem pegar até 13 anos de prisão.

Segundo a PF, o nome da operação é uma alusão ao sociólogo Max Weber, que, em um ensaio sobre a definição de Estado, atribuiu-lhe o monopólio do exercício da força, ou seja, o Estado tem o direito de recorrer à força sempre que isso for necessário.

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