Foto/Divulgação
Renato Gaúcho disse que a reclamação deve partir dos dirigentes da CBF
Se a torcida e o Grêmio ficaram irritados com a não marcação de dois pênaltis no primeiro jogo da final da Copa Libertadores, na qual o Tricolor Gaúcho venceu pelo placar mínimo na quarta-feira (22), a polêmica se estenderá até a próxima semana, na partida da volta. Isso porque o ex-árbitro Hector Baldassi, argentino - mesma nacionalidade do rival brasileiro -, será o assessor de arbitragem.
Baldassi será uma espécie de consultor, que observará, analisará e ajudará em relatórios finais, mas não poderá interferir na tomada de decisões.
Porém, quem acompanhou a decisão da Copa Libertadores 2007, entre Fluminense e LDU, que tinha Renato Gaúcho no comando do Tricolor carioca, irá recordar que Baldassi apitou o jogo no Maracanã e deixou de dar dois pênaltis no primeiro tempo em favor do clube brasileiro, que acabou perdendo o título nas penalidades.
O que causa estranheza é que o próximo jogo terá um trio de arbitragem paraguaio, com um assessor argentino, no caso, Baldassi. No entanto, haverá um brasileiro responsável pela comissã Wilson Luiz Seneme, enquanto dois paraguaios e um peruano estarão como árbitros de vídeo.
Uma polêmica que poderia ser evitada, visto que existem dezenas de árbitros, inclusive no padrão Fifa, que poderiam participar da decisão. Porém, a escolha da Conmebol já está feita. É aguardar e torcer para que mais uma vez uma equipe brasileira não saia prejudicada.