Bernie Ecclestone, 86, não é mais o chefão da Fórmula 1. O próprio dirigente confirmou sua saída da categoria em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport. A saída acontece após a chegada do Liberty Media ao comando da F-1. O grupo norte-americano desembolsou 8 bilhões de dólares (cerca de R$ 25,9 bilhões) para comprar a categoria.
"Fui demitido hoje. Vou embora, é oficial. Não lidero mais a empresa, minha posição foi assumida por Chase Carey (presidente do Liberty Media)", afirmou. "Minha nova posição é agora uma expressão americana. Uma espécie de presidente honorário. Assumo esse cargo sem saber o que isso significa".
Durante seu período na Fórmula 1, Ecclestone chegou a ser chefe de equipe da Brabham. Depois, se tornou proprietários dos direitos de transmissão da categoria, a partir de 1978, tornando-se executivo-chefe da antiga Foca (Associação dos Construtores da F1). A partir daí, teve início a influência de Ecclestone na categoria.
Fora do comando da Fórmula 1, Bernie Ecclestone ainda mantém uma posição no Conselho Mundial da FIA. O dirigente, no entanto, não acredita que continuará no cargo. "Duvido. Tenho que falar sobre isso apenas com Jean Todt (presidente da FIA)".