POLÍCIA

Cabeça de mulher esquartejada pelo filho é encontrada pela polícia

O principal suspeito ainda passou por uma consulta psicológica após cometer o crime

Publicado em 27/07/2020 às 18:47Atualizado em 18/12/2022 às 08:13
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Foto/Aline Peres

Foi encontrada, nesta segunda-feira (27), a cabeça da mulher esquartejada em Belo Horizonte. Os outros restos mortais já haviam sido localizados pela polícia dentro de uma mala. O principal suspeito do crime é o filho da vítima, de 30 anos. Mais detalhes serão repassados em coletiva de imprensa na tarde de hoje (28).

Familiares afirmam que o homem tem transtorno mental e constantemente tinha atritos com a mãe. No entanto, não há informações de agressões anteriores. O agressor não trabalhava e também tinha problemas com drogas. Ele estaria sozinho com a mãe na residência, já que o companheiro da mulher estava trabalhando em outra cidade.

O homem foi encaminhado neste sábado ao sistema prisional. O inquérito deve ser concluído na próxima semana. O criminoso já tinha dois registros policiais por uso de documento falso e estupro de vulnerável. Pelo estupro, ele chegou a ficar preso por cerca de dois meses e meio em 2012.

O crime foi descoberto na sexta-feira (24), parte do corpo foi encontrado em mala e uma sacola na avenida Senhor do Bonfim, que fica na divisa da Capital Mineira com o município de Santa Luzia. O filho, após matá-la, teria pago R$50 para que um carreto levasse a mala para o local indicado.

“O perito conseguiu encontrar no local do crime um manuscrito da vítima com o nome e a participação dela no EJA (Educação de Jovens e Adultos). Os policiais militares e civis conseguiram identificar câmeras de circuito de segurança que identificaram o carro que deixou a mala”, explicou a delegada titular do inquérito, Adriana Rosa, da Delegacia de Homicídios de Santa Luzia no sábado.

Ainda segundo a delegada, o veículo utilizado tinha uma propaganda que fazia carretos, e foi possível chegar até o motorista, em Santa Luzia. O condutor contou à polícia que foi procurado por um vizinho. Ainda conforme o homem, o suspeito foi quem transportou a mala e outros objetos para caçamba do carro.

“Chegando ao local em que a mala foi deixada, o autor pediu que o motorista parasse para deixar aqueles pertences para que outras pessoas, eventualmente, pegassem. Chegamos à identificação dele, e a prisão foi realizada dentro de uma igreja no bairro Londrina, em Santa Luzia”, detalhou a policial.

“Nós ainda não sabemos qual foi o ‘start’ do dia para a motivação desse crime cruel. A família ainda está no processo de absorção de tudo que aconteceu, e não nos foi passado detalhadamente o tipo de transtorno que ele tem. Acreditamos que o crime tenha acontecido de quinta para sexta-feira”, afirmou Adriana.

Na manhã de sexta, após o assassinato, o homem foi a uma consulta psicológica com o acompanhamento de uma irmã. Ele ficou cerca de duas horas com o profissional, mas não contou o que tinha acontecido. Após sair da consulta, ele foi para casa da irmã e tomou um banho.

“Ele vai responder por homicídio qualificado, a gente não sabe ainda como se deu o fato, mas dá para imaginar um recurso que dificultou a defesa da vítima. A gente não sabe ainda se foi por algum meio cruel, as circunstâncias em que ocorreu. As investigações continuam”, finalizou a delegada.

*Com informações O Tempo

 

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