ESPORTE

Diretor de arbitragem rebate críticas de dirigentes

Ao final de cada rodada, independentemente da categoria, o alvo principal de críticas é a arbitragem

Publicado em 13/07/2011 às 23:30Atualizado em 19/12/2022 às 23:24
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Ao final de cada rodada, independentemente da categoria, o alvo principal de críticas é a arbitragem. Por parte da imprensa é feita uma análise com vários recursos tecnológicos. Mesmo assim, algumas dúvidas não são sanadas. Por parte dos dirigentes dos clubes, quando o resultado é negativo, quase sempre sobra para os juízes.  

Nas competições amadoras promovidas pela Liga Uberabense de Futebol (LUF), o assunto não é diferente. Recentemente, o técnico e diretor do Vila Nova, Wolnei Motta, fez duras críticas aos árbitros e também ao diretor de Arbitragem da LUF, Neuclides Santos. “Depois as pessoas acham ruim a gente criticar. Mas na minha visão, o Neuclides não tem condições de ser o diretor de Arbitragem. Como policial e como pessoa não tem o que reclamar. Mas nesse cargo na Liga, ele é muito ruim, aliás, ele é péssimo”, afirmou Wolnei Motta.

Já o diretor do Bonsucesso, Antônio Carlos Martins, o popular Toninho da Sorte, ao ser expulso no duelo entre Fabrício x Bonsuça, questionou o critério utilizado pelos árbitros no Amdorão. “Na final do Master, se o árbitro tivesse peito teria expulsado uns quatro atletas do Fabrício. Fui reclamar com o juiz sobre um lance duvidoso e ele me expulsou. Desse jeito está difícil mexer com o futebol Amador. Mais do que prejudicado, sinto que estou sendo perseguido”, disse Toninho.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o diretor de árbitros da LUF, Neuclides Santos, rebateu as críticas feitas pelos dirigentes de Bonsucesso e Vila Nova. “Essas pessoas são muito centradas no futebol Amador. Mas precisam entender que o time deles não vai ganhar sempre e também não adianta eles ficarem fazendo pressão. No caso do Wolnei, nenhum árbitro serve pra ele. Daqui uns dias teremos que escalar juízes da Fifa. O Toninho já é uma pessoa tranquila. Se ele reclamou de alguma coisa que não agradou, pode ser que tenha agido pela emoção”, rebateu Neuclides.

No início da temporada, o quadro de juízes da LUF contava com 49 árbitros. Com o recente curso ministrado por Franciele Costa Bento (FMF/CBF/ FIFA),  a entidade passou a contar um 61 profissionais, que na opinião de Neuclides Santos, são competentes para comandar uma partida do Amador, seja no Módulo A ou B. “Da mesma forma que o futebol vem evoluindo, nós também estamos nos preparando. As reclamações com os juízes nunca vão parar. Isso acontece aqui, no Campeonato Brasileiro e em todas as competições de futebol”, finalizou.

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