Foto/EM/D.A. Press
A pichação foi apagada rapidamente no mesmo dia
Neste sábado (22), a sede do Cruzeiro amanheceu pichada com ameaças ao presidente Wagner Pires de Sá e ao vice Itair Machado. Na frente do prédio, localizado no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, a pichação ordenava a saída de Wagner e Itair. Os dizeres ainda ameaçavam os dirigentes de morte, caso eles não deixem seus cargos. Ainda na manhã deste sábado, funcionários do clube cobriram a pichação com tinta azul.
A diretoria do Cruzeiro é investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por suspeitas de crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica, além de possíveis quebras de regra da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol e do Governo Federal. Os escândalos no clube vieram à tona após matéria exibida no programa Fantástico, da TV Globo, em 26 de maio. À época, foram divulgadas irregularidades em transações e valores superfaturados pagos a empresas prestadoras de serviço. A PCMG já havia ouvido 15 pessoas que mantinham alguma relação com o clube, entre elas funcionários, ex-empregados, dirigentes e agentes esportivos.
Outras operações apuradas pela Polícia Civil são os aumentos substanciais nos salários de dirigentes, a contratação de conselheiros para prestação de serviços e o pagamento a torcidas organizadas. Vale lembrar que o clube aumentou a dívida geral de R$ 384 milhões para R$ 520 milhões de 2017 para 2018 e ainda não teve o balanço financeiro aprovado pelo Conselho Fiscal. Em 1º de julho haverá eleição para novos integrantes do órgão, já que os membros anteriores renunciaram em função do acesso restrito às informações das finanças do clube.
*Com informações Superesportes