ESPORTE

Justiça decide se anula falta grave do goleiro Bruno para ele voltar ao semiaberto

Goleiro foi flagrado na companhia de mulheres e com bebida alcoólica durante os trabalhos na Apac de Varginha

Publicado em 19/06/2019 às 07:54Atualizado em 17/12/2022 às 21:44
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Reprodução/TV Alterosa

Goleiro foi flagrado pela TV Alterosa na companhia de mulheres e com bebida alcoólica durante os trabalhos na Apac de Varginha

Está marcado para esta quarta-feira (19) o julgamento de pedido da defesa do goleiro Bruno Fernandes para que seja anulada falta grave a ele imputada em fevereiro deste ano. Bruno está preso em Varginha, no Sul de Minas, onde cumpre prisão em regime fechado após a morte de Eliza Samúdio. O pedido será julgado pelos três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas, em Belo Horizonte e a sessão está marcada para 13h30.

Bruno recebeu punição da Justiça em Varginha após ser flagrado em bar em companhia de mulheres. A transgressão foi considerada falta grave e, à época, a defesa do goleiro negou irregularidades.

Em outubro, o goleiro cumpria pena em uma Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) no Sul de Minas e tinha conseguido o direito de exercer um trabalho externo. A 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha cancelou o benefício após a denúncia. Apesar disso, Bruno foi absolvido no processo administrativo sobre o caso.

Bruno foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Ele ainda foi condenado por ocultação de cadáver, mas a pena foi extinta porque a Justiça entende que o crime prescreveu. Se somadas, as penas chegam a 20 anos e 9 meses de prisão. O goleiro chegou a ser solto por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017 e voltou a jogar, atuando pelo Boa Esporte, no Módulo 2 do Campeonato Mineiro. Contudo, teve a medida revogada e um pedido de habeas corpus negado. Em 27 de abril daquele ano, Bruno se apresentou à polícia em Varginha, onde foi preso novamente. Em junho de 2018, o goleiro passou a trabalhar na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) daquela cidade. Desde então, cumpria pena e trabalhava na unidade, mas teve o direito cassado quando a denúncia veio a público e voltou a ficar somente no presídio.

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