ESPORTE

Daniel Alves reclama da torcida no Morumbi e diz que Brasil precisa evoluir

O lateral, porém, vê nesta Copa América uma oportunidade de o time mostrar que conseguiu mudar de patamar

João Pedro Pitombo – (Folhapress)
Publicado em 17/06/2019 às 08:05Atualizado em 17/12/2022 às 21:43
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Foto/ Diego Vara/Reuters - REUTERS

Daniel Alves, capitão da seleção aos 37 anos, diz que futebol do Brasil precisa evoluir.

O lateral direito e capitão da seleção brasileira Daniel Alves reclamou da recepção fria que a seleção brasileira teve em sua estreia na Copa América, no estádio do Morumbi, quando venceu a Bolívia por 3 a 0, mas foi vaiada no fim do primeiro tempo.

Após a partida, Alves reclamou das vaias e afirmou que era possível os jogadores ouvirem as orientações do técnico Tite tamanho o silêncio da torcida.

"Não sou dono da verdade, falei da minha sensação, de quando a gente joga no Morumbi, no geral, não em São Paulo. De repente porque no estádio a torcida fica distante da gente, na arena [Corinthians] foi um apoio maior. Foi o que senti no momento, sou verdadeiro, desculpem", disse.

O lateral da seleção também reclamou das vaias direcionadas ao seu reserva, Fagner, do Corinthians, ao ter seu nome anunciado no estádio antes do jogo.

"Estamos aqui representando nosso país. Não estamos aqui para brincadeira, perdendo tempo ou porque ficamos mais bonitos vestindo a camisa da seleção brasileira. Estamos aqui para uma missão e é momento de seriedade".

O lateral lembrou que, nos últimos anos, o Brasil teve bom desempenho nas eliminatórias para a Copa do Mundo, mas não conseguiu bons resultados na Copa América. Para ele, a seleção não conseguiu acompanhar a evolução recente do futebol, precisando se reinventar.

"Acredito que, no geral, o futebol foi evoluindo muito, equipes evoluindo muito. O Brasil ficou um pouco atrás nessa evolução. É uma pena tanto tempo sem fazer uma final de Copa América, mas você vê que a gente oscila muito", disse.

O lateral, porém, vê nesta Copa América uma oportunidade de o time mostrar que conseguiu mudar de patamar.

"É uma grande chance de se reinventar, melhorar tudo isso para voltar. Continuamos sendo uma das grandes seleções do continente, precisamos voltar a desfrutar desse momento. Com competência, vencer essa competição, voltar a escrever uma história bonita", afirmou.

No fim da tarde deste domingo, a seleção brasileira treinou no Barradão, em Salvador. Na terça (18), a equipe enfrenta a Venezuela, na Fonte Nova, pela segunda rodada do continental.

Recuperado de lesão, o volante Arthur está à disposição do técnico Tite e participou do treino deste domingo. Ele deve retomar a posição de Fernandinho no time titular, que jogou na estreia.

O zagueiro reserva Éder Militão, que sentiu dores no quadril no último treino em São Paulo, também participou do treinamento. Já o goleiro Ederson ainda não foi liberado pelo departamento médico. 

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