Foto/Assessoria/CBF
Vitória do Brasil contra Jamaica foi vista por 19,7 mi de pessoas no país, segundo a Fifa
A Fifa não se cansa de disparar informes sobre o sucesso da Copa do Mundo feminina realizada na França. Os relatórios exaltam recordes de público nos estádios e audiências televisivas inéditas mundo afora -inclusive no Brasil. Mas a bilheteria consolidada dos 12 jogos da primeira rodada, desenha um cenário menos eufórico. O torneio é, sim, bem-sucedido, mas há praças com nível de ocupação de arenas apenas razoável.
Segundo a Fifa, as oito arenas usadas nos cinco primeiros dias da competição acolheram, em média, 63,5% de sua capacidade. Entre as quatro em que houve mais de uma partida, existe bastante discrepância.
O Parc des Princes, em Paris, vendeu 77% de seus ingressos para dois duelos - mas a cifra é distorcida pela multidão (45 mil pessoas) que assistiu ali à vitória da equipe nacional sobre a Coreia do Sul, na abertura. Já a dobradinha em Rennes (Alemanha x China e Chile x Suécia) transcorreu diante de um Roazhon Park vazio pela metade (média de 54,5%).
No Havre (noroeste francês), a taxa de ocupação foi ainda inferior, estacionando em 47,3%. O estádio Oceano, que acomoda até 25 mil torcedores, recebeu os confrontos Espanha x África do Sul e Nova Zelândia x Holanda (atual campeã europeia).
A título de comparação, as 12 arenas utilizadas na última Copa do Mundo masculina, em 2018, na Rússia, tiveram média de público de 98% de sua lotação máxima, de acordo com relatório da Fifa.
TV. No Brasil, informou a Fifa, 19,7 milhões de pessoas assistiram aos três gols de Cristiane contra a Jamaica, também no domingo (9). A audiência soma os índices de Globo e SporTV, detentores oficiais dos direitos de transmissão no país. A Band também transmite o torneio.