ESPORTE

Sucessão de Whiting na F-1 é o primeiro grande desafio da FIA

Ao longo dos anos, contudo, ele passou a vistoriar os circuitos

Publicado em 22/03/2019 às 08:25Atualizado em 17/12/2022 às 19:12
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Foto/ Reprodução/Internet

Charlie Whiting acumulava funções importantes dentro da Fórmula 1

A morte repentina do diretor de provas Charlie Whiting, às vésperas do GP de abertura da temporada da Fórmula 1, na Austrália, deixou um vácuo difícil de ser preenchido para a FIA (Federação Internacional de Automobilismo).

Funcionário da organização desde 1988, quando era delegado técnico, o britânico de 66 anos acumulava diversas funções: era delegado de segurança, responsável pelas largadas, chefe do departamento técnico e cuidava também da parte de logística dos GPs.

Whiting foi acumulando essas funções ao longo dos anos por conta de sua habilidade política e conhecimento técnico, além da ótima relação com Bernie Ecclestone, que controlou o esporte até o final de 2016. Foi Ecclestone quem o indicou para ser delegado técnico em 1988, sob o argumento de que, devido à experiência na Brabham, Whiting sabia como as equipes tentavam trapacear as regras.

Ao longo dos anos, contudo, ele passou a vistoriar os circuitos - tanto aqueles que querem entrar ou voltar ao calendário, quanto os que já recebem as corridas e passaram por reformas - e ganhou a confiança dos pilotos, fazendo a ponte entre suas demandas e o regulamento esportivo.

Não é difícil entender, portanto, por que a FIA ainda não se pronunciou sobre um substituto para Whiting: o mais provável é que mais de uma pessoa assuma suas funções. 

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