Treinador não ganha jogo. O antigo clichê, repetido à exaustão no futebol, definitivamente, não é ouvido na Vila Belmiro. O técnico argentino Jorge Sampaoli, de 58 anos, é quase a solitária esperança do Santos, que busca a partir deste sábado, contra a Ferroviária, às 17h, na Vila Belmiro, recomeçar.
Minutos após o clube anunciar o acerto com o argentino, em dezembro, o presidente José Carlos Peres usou a palavra ousadia para definir a contratação. O clube precisará mesmo ousar e surpreender em 2019.
Com relação ao elenco, por exemplo, mais perdeu do que ganhou. Viu o lateral-esquerdo Dodô e o atacante Gabriel Barbosa saírem. O primeiro retornou à Sampdoria, e o segundo acabou indo para o Flamengo.
Enquanto os rivais acumularam contratações no mercado, o clube só acertou com o pouco conhecido meia venezuelano Yeferson Soteldo, camisa 10 da Universidad de Chile no último ano. O zagueiro colombiano Felipe Aguilar, do Nacional-COL, é o próximo.
Nenhum deles, porém, estará na estreia. Assim, o time apostará em nomes que terminaram 2018 bem, como o uruguaio Carlos Sánchez.
Jorge Sampaoli impressionou os dirigentes santistas pela riqueza de detalhes que já possuía do elenco. "Ele é uma máquina", disse o presidente santista à época.
O argentino ganhou carta branca do presidente Peres para indicar nomes e definir permanências. O goleiro Vanderlei, ídolo da torcida, foi o primeiro alvo e pode perder a vaga. No Chile, em 2011, o treinador fez o mesmo, trocando o titular Miguel Pinto por Johnny Herrera. A esperança é que os resultados sejam positivos como foram na Universidad.
Campeonato Paulista
1ª rodada – sábado (19)
Ponte Preta x Oeste – 16h30
Santos x Ferroviária – 17h
São Paulo x Mirassol – 19h30
Bragantino x Guarani – 21h30