ESPORTE

Presidente eleito do Flamengo muda gestão do futebol e organiza comitê

Rodolfo Landim minimiza figura de diretor-executivo e terá grupo para diminuir os erros

Folhapress
Publicado em 12/12/2018 às 20:30Atualizado em 17/12/2022 às 16:24
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Divulgação/Flamengo

Ideia de Rodolfo Landim é organizar a gestão de futebol do Fla para, enfim, conquistar títulos em 2019

O comando do futebol no Flamengo na futura gestão Rodolfo Landim se desenha diferente daquele sob o comando de Eduardo Bandeira de Mello. Sai a figura central do diretor-executivo e entra um comitê para dar sustentação ao vice da pasta Marcos Braz, responsável por centralizar as decisões. 

O comitê terá cinco integrantes e se reportará ao mandatário. Além do próprio Marcos Braz e do vice de relações externas Luiz Eduardo Baptista, o Bap, três integrantes figuram no process Dekko Roisman, Diogo Lemos e Fábio Palmer. Eles são ligados, respectivamente, aos grupos políticos FlaFut, Sinergia e Ideologia.

A ideia da nova diretoria é a de que as indicações de reforços partam de quem tem compromisso direto com o clube, de forma a minimizar os erros. Os dirigentes acreditam que o modelo, utilizado no primeiro mandato de Eduardo Bandeira de Mello, possa auxiliar o trabalho de Marcos Braz, que fará as negociações.

A nova diretoria reprova a centralização do processo em apenas uma pessoa. No caso, o diretor executivo. Esse posto, inclusive, existe no organograma, mas com funções reduzidas e sem interferência na questão de mercado.

O executivo na gestão Landim, em tese, terá a responsabilidade de fiscalizar os processos no departamento de futebol, acompanhar os setores de análise e funcionar como uma espécie de ponte entre treinador, direção e elenco.

O panorama é diferente do que o Flamengo viveu nos últimos anos de Bandeira, quando o executivo de futebol tinha plenos poderes. Contratava, vendia, multava e escolhia até jogadores que concediam entrevistas. Ou seja, comandava todo o departamento.

Essa, inclusive, era uma das principais críticas direcionadas ao hoje executivo do Inter, Rodrigo Caetano. Com a sua saída, Carlos Noval assumiu o cargo, mas ficou em segundo plano com o protagonismo de Ricardo Lomba, candidato derrotado por Landim nas urnas. 

No novo Flamengo, Marcos Braz comandará o futebol, mas terá o suporte do comitê. Algo diferente do que o torcedor se acostumou a ver recentemente. O futuro dirá se a iniciativa terá o sucesso sonhado pelos dirigentes.

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