ESPORTE

Portuguesa tenta manter acordo e evitar leilão do Canindé por dívida

Com dívidas que ultrapassam R$ 300 milhões, a Portuguesa luta na Justiça pelo direito de continuar pagando acordo trabalhista

Folhapress
Publicado em 14/11/2018 às 19:06Atualizado em 17/12/2022 às 15:28
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Com dívidas que ultrapassam R$ 300 milhões, a Portuguesa luta na Justiça pelo direito de continuar pagando um acordo trabalhista firmado no ano passado com cinco ex-atletas para evitar o leilão do estádio do Canindé. 

O clube entrou com um recurso no TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) para que o trato homologado em julho de 2017 na 59ª Vara do Trabalho e rompido posteriormente pelo juiz a pedido dos reclamantes siga válido.

Os cinco ex-jogadores do clube que fazem parte do acordo milionário recebem parcelas de R$ 50 mil mensais. No total, faltam 19 pagamentos para Ricardo Oliveira (hoje no Atlético-MG), 292 para Rogério Pinheiro, 15 para Rafael Alves, 120 para Tiago Barcellos e 501 para Marcus Vinícius, totalizando R$ 47 milhões. O valor representa cerca de 16% da dívida total do clube.

"A Portuguesa tem pagado de forma precária, atrasando toda parcela em até 30 dias. Queremos o fim do acordo e levar o estádio [Canindé] a leilão", afirma a advogada Gislaine Nunes, representante dos ex-atletas da equipe. 

Esses atrasos, porém, estão dentro do limite estipulado no acordo, ao qual a reportagem teve acesso. Segundo consta no documento, a inadimplência passa a ser considerada somente após 30 dias.

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