Novo presidente do Cruzeiro tem cinco desafios em sua gestão

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Wagner Pires de Sá tem desafios esportivos, financeiros e políticos à frente de sua gestão no Cruzeiro

Embora o evento de posse simbólica tenha sido no último dia 15, Wagner Pires de Sá só assumiu oficialmente suas funções no Cruzeiro na segunda-feira (2). Mesmo que já estivesse utilizando uma sala na Toca da Raposa II, só agora ele terá oportunidade de ter acesso irrestrito aos documentos sobre a vida do clube.

O sucessor de Gilvan de Pinho Tavares inicia seu mandato já com cinco grandes desafios nos âmbitos esportivo e administrativo do Cruzeiro. A vida financeira do Cruzeiro foi exposta nos últimos meses e assustou: só na Fifa, de acordo com o site de notícias UAI, a dívida alcança quase R$50 milhões (as compras de Arrascaeta, Riascos, Caicedo e Ábila ainda não foram quitadas integralmente).

Ganhar fôlego no programa sócio-torcedor. Na última transição de temporadas (2016-2017), o Cruzeiro perdeu cerca de 18 mil associados - saiu de 78 mil para 60 mil. Hoje tem cerca de 65 mil. Em 2018, a disputa da Libertadores deverá ser um atrativo a mais para reconquistar o torcedor.

O terceiro desafio é voltar a conquistar a Copa Libertadores depois de 21 anos de Cruzeiro na fila.

Outro desafio é voltar a conquistar o Campeonato Mineiro depois de quatro anos. E por fim, Wagner terá como missão unir os conselheiros novamente. Não só seus adversários políticos (ele ganhou o pleito de Sérgio Santos Rodrigues com apenas 35 votos de diferença, 235 a 200), mas também reaproximar o grupo que o apoiou. Dias após o pleito, o então presidente, Gilvan de Pinho Tavares, discordou de decisões do seu aliado e anunciou o rompimento.