Mesmo que não tenha conquistado a classificação à Copa Libertadores, a previsão é de que o calendário de 2018 do Atlético se mantenha cheio, com muitos jogos e viagens. O clube ganhou um tempo a mais para planejar a formação do grupo e promete apostar alto em duas competições tidas como as mais importantes na próxima temporada: a busca pelo título inédito da Copa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro, que o Galo não conquista há quase cinco décadas.
Caso chegue à fase final de todas as competições previstas, o time alvinegro ultrapassará o número de 80 jogos em 2017. Além da Sul-Americana e do Brasileiro, outro torneio na mira do Alvinegro é a Copa do Brasil, cuja estreia está prevista logo no início de fevereiro, contra o Atlético-AC, em Rio Branco – a equipe terá de percorrer 3 mil quilômetros. Depois de seis anos, o Galo volta a disputar as fases iniciais da competição de mata-mata, que em 2018 terá premiação reforçada: o campeão arrecadará cerca de R$ 68,7 milhões. O valor é muito superior ao que recebe o campeão brasileiro (R$ 18 milhões). A novidade para a temporada 2018 da Copa do Brasil é que o gol qualificado não valerá mais como critério de desempate a partir da terceira fase, quando começam os duelos em ida e volta.
Na visão do diretor de futebol Alexandre Gallo, o Atlético não perde por ficar fora da Libertadores depois de cinco participações consecutivas. Por isso, ele até cita o exemplo do campeão brasileiro de 2017, Corinthians, que não disputou a competição e saiu vitorioso dentro das quatro linhas.