O Palmeiras informou na tarde de ontem que fez um boletim de ocorrência e vai solicitar abertura de inquérito policial sobre o protesto deste domingo, quando torcedores foram até a porta da Academia de Futebol e atiraram objetos contra os veículos que levavam a delegação para o jogo contra o Flamengo, no Allianz Parque. A manifestação foi organizada pela Mancha Alviverde, principal torcida organizada do clube.
A nota assinada pelo presidente Maurício Galiotte diz que duas pessoas foram atingidas por estilhaços de vidro - de acordo com quem estava presente, o atacante Keno e a nutricionista Alessandra Favano, que não se machucaram.
Além de cobrar a apuração do caso, o clube promete se distanciar das torcidas organizadas. O texto informa que não haverá mais qualquer tipo de diálogo autorizado entre elas e os jogadores. Em abril, por exemplo, lideranças da Mancha tiveram uma reunião com o elenco dentro da Academia de Futebol. A promessa é de que essa cena, inimaginável com o ex-presidente Paulo Nobre, não se repita mais. Pares do atual presidente dizem que ele vetou um novo encontro sugerido pelos organizados na última sexta-feira.