Timão revoltou-se com a arbitragem que permitiu que Racing abusasse de jogadas violentas
Ao mesmo tempo em que se mostravam indignados com a atuação do árbitro uruguaio Leodan González, que expulsou o meia Rodriguinho e o centroavante Jô no empate por 0 a 0 com o Racing, os jogadores do Corinthians já falavam em reagir após a queda diante da equipe argentina na Copa Sul-Americana. O time, que lidera o Campeonato Brasileiro com folga, irá ao Morumbi na manhã de domingo para disputar clássico contra o São Paulo.
“Vamos esquecer esse jogo. A Sul-Americana já ficou para trás. Temos grandes chances no Brasileiro e devemos estar focados”, pregou o meia Jadson, que tem passagem pelo São Paulo. “Jogamos de igual para igual com o Racing. Não deixamos a desejar. Infelizmente, a proposta de jogo deles, que era bem fechada, complicou a nossa equipe. Precisamos esfriar a cabeça e pensar no clássico.”
O Corinthians revoltou-se com a complacência da arbitragem com o Racing, que abusou das jogadas violentas no primeiro tempo, e com a rigidez com que foram tratadas as faltas cometidas por Rodriguinho e Jô. O lateral-direito Fagner chegou a cobrar união das equipes brasileiras contra a Conmebol: “A gente é pai de família e vem aqui tomar tapa na cara”.
A diretoria do Corinthians apoiou o elenco. “Há uma grande disposição para, no domingo, 24, virar a chave e ganhar do São Paulo. Sabemos que será um jogo difícil, mas o Corinthians está preparado”, avisou o diretor de futebol Flávio Adauto, lembrando que a queda na Sul-Americana veio sem derrota. “O Corinthians participou de três torneios de mata-mata. Não perdeu na Copa do Brasil, no Campeonato Paulista e na Sul-Americana. Nós nos dedicamos, mas sabemos o quão difícil é enfrentar arbitragem tendenciosa”, acrescentou.