ESPORTE

Alexandre Mattos sofre ameaças de morte após derrota do Palmeiras

A informação foi revelada por um membro da comissão técnica alviverde e confirmada pelo clube. Entre as mensagens, muitas exigiam que o executivo deixasse o Palmeiras, se não morreria

Publicado em 22/08/2017 às 08:31Atualizado em 16/12/2022 às 11:04
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Foto/Divulgação

Executivo assegurou ao presidente Maurício Galiotte que seguirá no clube

Os momentos seguintes à derrota para a Chapecoense foram de preocupação para Alexandre Mattos. É que o diretor-executivo de futebol do Palmeiras passou a madrugada recebendo ameaças de morte de torcedores, via WhatsApp.

A informação foi revelada por um membro da comissão técnica alviverde e confirmada pelo clube. Entre as mensagens, muitas exigiam que o executivo deixasse o Palmeiras, se não morreria.

Em conversa com o presidente Maurício Galiotte, no meio da manhã de ontem, Mattos descartou a possibilidade de pedir demissão e prometeu que vai trabalhar ainda mais para tentar ajudar o Palmeiras a sair da crise, causada pela eliminação nas oitavas de final da Taça Libertadores – o time foi derrotado pelo Barcelona-EQU, na disputa por pênaltis.

Funcionário do Verdão desde janeiro de 2015, Mattos chegou ao Allianz Parque com o moral de quem havia sido bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro. Substituto de José Carlos Brunoro, ele radicalizou o estilo de contratar e foi responsável pelas chegadas de Dudu, Vitor Hugo, Guerra, Borja, Mina, Barrios, além de muitos outros.

Entre acertos e erros, o Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil em 2015 e do Brasileirão em 2016. A maior crítica em relação a seu trabalho dentro do clube vem do COF (Conselho de Orientação Fiscal), que tem Mustafá Contursi como grande líder. A contestação se dá pelos altos investimentos – foram R$ 116 milhões com reforços apenas em 2017.

Mattos se defende lembrando que o dinheiro para as contratações vem da Crefisa, que é parceira. E ele assegura que o elenco do Palmeiras hoje vale mais de 80 milhões de euros, graças às presenças de jogadores cobiçados pelo mercado europeu – Mina e Dudu tiveram propostas oficiais, enquanto Borja foi sondado.

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