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Paulo Nobre ainda não se pronunciou, mas deve escolher Maurício Galiott
A partir de setembro, o Palmeiras dará início ao seu período eleitoral. No fim do segundo mandato, Paulo Nobre ainda não se pronunciou, mas deve escolher Maurício Galiotte, seu primeiro vice, como o candidato à sucessão.
Maurício disputa o posto com Genaro Marino, segundo vice, mas está em vantagem. Primeiro por ser braço direito de Nobre desde 2013. Além disso, é a escolha que faz mais sentido politicamente. O primeiro vice é quem tem o apoio do ex-presidente Mustafá Contursi, ainda muito influente no conselho e colaborador nas eleições de Nobre. Até membros da oposição consideram Galiotte a melhor escolha da situação, por ter boa relação e diálogo com outras alas políticas.
Genaro é amigo de Nobre e foi um dos responsáveis pela entrada do presidente na política do Palmeiras, mas enfrenta maior resistência internamente. Até por isso, Paulo Nobre não anunciou o escolhido.
Havia grande expectativa no clube de que o nome de Galiotte fosse confirmado como candidato na tarde de ontem, durante o banquete de aniversário do Verdão. Mas é possível que o presidente adie o anúncio para setembro.
Ainda não está definido qual será o papel de Nobre na próxima gestão. Conselheiros ligados a ele pedem para que o presidente entre como vice ou concorra à presidência do Conselho, mas ele não se posicionou.
A oposição, ciente de que estará enfraquecida neste pleito, aguarda a decisão para definir se haverá ou não concorrentes à presidência. No mês de setembro serão feitas as inscrições das chapas, e no fim de outubro ocorrerá o filtro no Conselho Deliberativo (CD). Para chegar à assembleia de sócios, prevista para novembro, a chapa precisa da aprovação de pelo menos 15% do CD.