ESPORTE

Tenso, presidente do Cruzeiro admite medo de rebaixamento

Gilvan de Pinho Tavares explicou mudanças no comando técnico e revelou temor pela Série B

Publicado em 28/07/2016 às 15:59Atualizado em 16/12/2022 às 17:57
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Divulgação

Presidente Gilvan afirmou que mudou técnico do time “antes que a casa caia”

 

A mudança foi feita a tempo. Assim entende o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares. Ontem, durante a apresentação de Mano Menezes como novo técnico da equipe, o mandatário do time celeste admitiu que a demissão de Paulo Bento foi realizada principalmente pelo medo de um possível rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

“Sou otimista. Nunca vou chegar diante de vocês e falar que não acredito no trabalho do treinador. Fomos buscar um técnico vitorioso no Sporting e que treinou a Seleção Portuguesa. Tínhamos tudo para acreditar no trabalho dele, tanto que fizemos contrato longo (até dezembro de 2017). Mas, se o trabalho não surte o efeito, é preciso tomar providência. Precisamos tomar essa medida antes que a casa caia”, disse o presidente, ressaltando o incômodo com a atual posição do Cruzeiro na Série A, em penúltimo, com 15 pontos.

Gilvan também não escondeu que a forte pressão da torcida pela saída de Bento pesou na decisão tomada pela direita no domingo à noite e comunicada ao português na segunda-feira pela manhã. “Ficou evidente, por causa da rejeição da torcida do Cruzeiro, que não podíamos mais ficar com o treinador. Já tive informações que o torcedor do Cruzeiro está satisfeito com o que aconteceu. No jogo de domingo, o nome do Mano Menezes foi pedido no Mineirão. É uma pena que o técnico que apostamos nele não tenha conquistado bons resultados”, disse.

Mano. O técnico assumirá a equipe contra o Santos na próxima rodada do Brasileirão. A partida será na Vila Belmiro, domingo, às 16h. De volta à Raposa, Mano disse que espera retribuir o carinho do torcedor cruzeirense. “Não tenha dúvida que isso pesou, da maneira como fui tratado, o respeito, o carinho da torcida. Então quando o Cruzeiro precisar eu sempre vou dizer sim e tem a ver com tudo isso. O sentimento é muito forte e eu pretendo retribuir, junto com minha comissão técnica e os jogadores do Cruzeiro, essa confiança que toda a torcida depositou em mim”, falou o comandante.

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