ESPORTE

Técnico Doriva trabalha pesado no seu primeiro dia no São Paulo

Contratado para ser o substituto de Juan Carlos Osorio como técnico da equipe, ele não aliviou para os novos comandados

Publicado em 09/10/2015 às 08:41Atualizado em 16/12/2022 às 21:53
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Foto/Divulgação

Técnico Doriva rejeitou seguir estilo burocrático de seu antecessor 

O primeiro dia de Doriva no São Paulo foi de pouca conversa e muita ação. Contratado para ser o substituto de Juan Carlos Osorio como técnico da equipe, ele não aliviou para os novos comandados. Nem mesmo o forte calor que assolava a capital paulista na manhã desta quinta-feira fez o treinador diminuir o ritmo para o elenco quase completo que foi a campo no local.

Após uma breve conversa, ele deixou para o preparador físico Anselmo Sbragia, que veio do Ituano com ele e o auxiliar Eduardo de Souza, o comando do aquecimento. Também animado com o trabalho, o ex-preparador do Palmeiras e da Seleção Brasileira falou bem alto com os atletas durante cerca de meia hora na parte inicial. “Vamos, vamos”, pediu a todo momento. “Tem que dar continuidade”, continuou Sbragia.

Depois, Doriva, que só não teve à disposição os zagueiros Lucão e Rodrigo Caio, a serviço da Seleção olímpica, e o meia Michel Bastos, machucado, levou o grupo para outro campo. Com calma, ele explicou que iria dividir os jogadores em grupos de cinco, sendo que um atacaria e outro defenderia. No meio do papo, foi possível ouvir um pedid “assim que recuperar a bola, já sai rápido com o outro lado, para o contra-ataque”.

Chamou a atenção de todos o fato de o novo chefe conhecer todos os são-paulinos. Além dos consagrados Luis Fabiano, Ganso e Alexandre Pato, ele chamou pelo nome até os garotos Auro, Murilo e Matheus Reis. Sua única gafe ocorreu quando Iago Maidana cortou uma bola e ele confundiu o defensor com Lyanco. “Boa, Lyan”, elogiou, corrigindo-se no meio. “Boa, Iago, boa mesmo”, consertou.

Ciente do turbulento momento que vive o Tricolor fora das quatro linhas, principalmente após o entrevero entre o presidente Carlos Miguel Aidar e o seu ex-vice, Ataíde Gil Guerreiro, o ex-jogador do São Paulo foi observado de perto pelo mandatário e por José Eduardo Chimello, gerente de futebol e único membro da diretoria que não pediu demissão do seu cargo após as polêmicas recentes.

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